Secretaria Municipal de Saúde comunica primeiro caso de sarampo importado em Gandu

A partir do diagnóstico suspeito, a equipe da Vigilância Epidemiológica acionou a equipe da Atenção Básica.

A secretaria municipal de Saúde comunica que no final desta terça-feira (1) foi confirmado o primeiro caso de sarampo importado em Gandu. Trata-se de um homem de 25 anos que viajou para o município da cidade de Santo Amaro e teve contato com uma pessoa já infectada. A partir do diagnóstico suspeito, a equipe da Vigilância Epidemiológica acionou a equipe da Atenção Básica que fez o bloqueio em 24 horas após a identificação dos casos suspeito, nas mediações do local onde o homem mora, vacinando as pessoas no entorno, pois o período de transmissão pode ocorrer de 06 dias antes do exantema e 04 dias após apresentar o exantema.

Com a confirmação dada pela SESAB, a Saúde da Família irá expandir as ações nos locais por onde o homem passou ou esteve por mais tempo.

Quem deve tomar a vacina?

Crianças de 6 meses de idade completo .Dose Zero: Devido ao aumento de casos de sarampo em alguns estados, todas as crianças de 6 meses a menores de 1 ano devem ser vacinadas (dose extra);

Crianças com 1 ano: devem tomar a 1ª dose regular;

Crianças com 1 ano e 3 meses: devem tomar a 2ª dose regular;

Pessoas de 1 a 29 anos: devem ter tomado duas doses de vacina. Quem não tem certeza se já tomou a vacina, ou não tem a carteirinha vacinal, deve procurar uma unidade de Saúde para ser orientado.

Adultos de 30 a 49 anos: devem ter tomado pelo menos uma dose

Sintomas:

Os sintomas são febre, exantema (manchas vermelhas na pele), tosse, conjuntivite, coriza e mal-estar intenso. O exantema apresenta primeiro em rosto que, em seguida se espalham pelo corpo.

Algumas dicas:

Se perceber algum dos sintomas, a pessoa deve utilizar máscara higiênica para proteção e evitar circular em locais de grande fluxo de pessoas. A vacina é a melhor forma de evitar a doença, que pode ser grave, especialmente se o paciente estiver debilitado.

O sarampo é uma doença potencialmente grave. Em gestantes, pode provocar aborto ou parto prematuro. Em casos de complicação da doença, pode deixar sequelas como otites, infecções respiratórias, doenças neurológicas, surdez, cegueira, retardo de crescimento e redução da capacidade mental.

Repórter Bahia / Imagem ilustrativa