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Como fica Itaparica com a ponte? É a pergunta dos prefeitos da ilha

Cerca de 80% do território da Ilha de Itaparica fica com Vera Cruz e 20%, o filé no encadeamento histórico, com Itaparica.

Marcos Vinicius (MDB), prefeito reeleito de Vera Cruz, não foi só o campeão de votos, com 86,29% (20.966), contra cinco candidatos, o segundo, Magno do PT, com 9,16% (2.226). Ele também foi a Itaparica ajudar o amigo Zezinho (PTB) contra a prefeita Marlylda Barbuda (PSB). E ganhou também.

Cerca de 80% do território da Ilha de Itaparica fica com Vera Cruz e 20%, o filé no encadeamento histórico, com Itaparica. Marcos já não se entendia bem com a colega Marlylda durante a pandemia. Agora, vai tocar o barco como acha melhor.

Primeiro ato: reuniu-se com Bruno Reis (DEM), o prefeito eleito de Salvador, e com o amigo Zezinho para alinhar a estratégia com a chegada da ponte Salvador-Itaparica. A previsão é que em 10 anos Vera Cruz salte dos 60 mil habitantes atuais para 300 mil.

Demandas — Marcos Vinicius com a palavra:

– Queremos que o governo dê as respostas que queremos. Temos demandas em três áreas cruciais, saúde, segurança e saneamento.

Ele afirma que a Cia. da PM lá deve ser transformada num batalhão; deve haver ampliação e requalificação do hospital e também que um dos mais cruciais problemas, o saneamento básico, seja resolvido.

– Temos agora a responsabilidade de ajustar tudo para mitigar o impacto da ponte.

Até agora, a única certeza é que a ilha vai virar uma extensão de Salvador. O governo se diz atento.

Projetos travam pauta na Alba.  E casamento de Neto também

Quatro projetos do governo sobrestam a pauta (têm prioridade) na Assembleia, o que teve uma grande contribuição do Sistema de Deliberação Remota (SDR), que permite sessões presenciais e online.

Terça última, apenas oito deputados presentes, os demais online, não conseguiram ouvir o parecer do relator Vítor Bonfim (PL) num dos projetos. O som estava ruim, sessão anulada.

O deputado Rosemberg Pinto (PT), líder do governo, sugeriu que uma sessão fosse realizada neste sábado de forma que a Alba encerre o ano dia 18, e não 28 como está previsto hoje.

Sandro Régis (DEM), líder da oposição, bateu pé firme: ‘Não!’. Argumentaram que na pandemia se fez sessão até no sábado de Aleluia. Sandro disse que a emergência de Covid justificava. Até que alguém esclareceu a razão da intransigência. Hoje é o casamento de ACM Neto, que não será online.

Perplexidade em Conceição

O que levaria um empresário bem-sucedido, dono da Granja Carolina, prefeito eleito em 2016 e reeleito,  a um fim tão trágico, morto ao lado da mulher com a suspeita de que se matou e matou ela?

Conceição da Feira, na região de Feira de Santana, viveu um dia ontem assim, entre a perplexidade e a incredulidade com a notícia bombástica em meio a intenso tititi. O consenso: a polícia deve apurar bem o caso, Pompílio deixou um bom patrimônio.

Santa Dulce ganha uma nova igreja, em Conquista

Hoje, dois dias depois de o jornalista Valber Carvalho ter lançado ‘Além da Fé – A vida de Irmã Dulce’, que, segundo Maria Rita Lopes Pontes, a superintendente da Osid, ela própria autora de um livro na mesma linha, é ‘o livro’, a Santa Dulce está de novo em pauta.

A Arquidiocese de Vitória da Conquista faz hoje (10h) a ‘santa missa de dedicação da Área Pastoral Santa Dulce dos Pobres’.

O evento terá restrições por conta da pandemia, mas será transmitido pelo YouTube.

O projeto arquitetônico, bem moderno, é da Maurício Muiños Arquitetura e Design. Em setembro, em Castro Alves, a Santa Dulce também ganhou uma capela e memorial na mesma pegada arquitetônica do de Conquista.

POLÍTICA COM VATAPÁ

Voto caro

Essa quem conta é Marcus Antunes, ex-deputado estadual e de Alagoinhas.

Ano 1990. Roberto Santos, candidato ao governo tendo Waldir Pires companheiro de chapa no Senado, com apoio do então governador Nilo Coelho, disputava o governo contra ACM.

Roberto e Waldir chegaram a Nova Soure (vizinho de Cipó e Tucano) meio-dia, sol a pino, para fazer o tal comício-relâmpago. Joaquim de Nani, o líder local que os apoiava contra o time de Zé Feinho, na hora de discursar, puxou um calhamaço, começou:

– Eu vou contar a minha história. Em 1943!…

Waldir, suando muito, virou para Edvaldo Bastos, liderança de Cipó, pediu:

– Cale este homem.

Edvaldo foi, pediu, Joaquim não gostou nem fez segredo e do microfone mesmo, mandou o verbo:

– Dr. Edvaldo, o senhor é meu advogado, mas me arrespeite! Eu vou contar tudo tintim por tintim!

Foi o voto mais caro de Roberto e Waldir, segundo Marcus Antunes.

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A Tarde/ Foto: Divulgação

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