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Infestação por lagartas na Baitinga em Amargosa chama à atenção de quem trafega pela BA 026

Procurada pelo Recôncavo no Ar, a bióloga Arielle Caiena explica sobre essa infestação.

quem trafega pela Ba 026 na localidade da Baitinga, a menos de 2 quilômetros da cidade de Amargosa se depara com uma cena que chama à atenção que é uma grande infestação por lagartas atravessando a rodovia e do outro lado devorando uma roça de plantação de mandioca.

O repórter do Recôncavo no ar, Fábio Cruz registrou nesta quarta-feira (15), imagens da infestação que está destruindo a plantação e entrou em contato com a bióloga Ariellle Caiena que explicou sobre essa infestação dizendo que pode não parecer, mas essa infestação é comum. “Essa época mais quente elas estão perto de virar borboleta e precisam armazenar o máximo de comida, aí fazem essa devastação”, destacou a bióloga.


Ela disse que a lagarta da foto é conhecida como “Lagarta da Mandioca”, uma fase larval da mariposa Mandarová e que s lagartas são na verdade uma fase da vida dos lepidópteros, que são as borboletas e mariposas.

“Esses insetos passam por uma metamorfose até alcançar a idade adulta e uma dessas etapas é o estágio de larva, conhecida popularmente como lagartas. Após essa fase, a futura borboleta ainda precisa passar por um outro estágio – o de pupa – que é o famoso casulo ou Bule-Bule. Acontece que antes desse período, a lagarta precisa armazenar o máximo de energia que puder, para sobreviver ao período imóvel que vai passar como casulo. É exatamente por isso que elas devoram plantações inteiras”.


Arielle acrescentou que estamos no período de maior aparecimento dessas lagartas devido a maior quantidade de chuvas e a temperatura mais quente. Mas outros fatores podem interferir também, como a abundância de alimentos e a ausência de alguns inimigos naturais das Mandarovás, como as vespas.


“É preciso lembrar que o nível de alteração humana no ambiente, a monocultura, o uso de produtos químicos que afastam inimigos naturais e a falta de monitoramento são as principais causas desses desequilíbrios naturais que infelizmente acabam causando prejuízos para o(a) próprio(a) agricultor(a). No entanto, mesmo que nada seja feito, logo logo as lagartas não estarão mais lá, pois vão se transformar em mariposas”.

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Foto: Fábio Cruz/Recôncavo no Ar

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