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Com 100% de leitos de UTI ocupados, Feira de Santana volta a fechar comércio a partir de terça-feira

Medida foi anunciada pelo prefeito da cidade, Colbert Martins, e deve ser publicada no Diário Oficial ainda nesta segunda-feira.

A prefeitura de Feira de Santana decidiu fechar o comércio não essencial da cidade a partir de terça-feira (7). A medida foi anunciada no último domingo (5) pelo prefeito da cidade, Colbert Martins, diante do crescimento de casos de coronavírus no município, que fica a cerca de 100 quilômetros de Salvador.

De acordo com o último boletim da Secretaria de Saúde do estado (Sesab), Feira de Santana registra 4.175 casos confirmados de coronavírus, com 54 mortes em decorrência da doença. A prefeitura do município informou que 100% dos leitos de UTI dedicados à Covid-19 estão ocupados. A taxa de ocupação dos leitos clínicos é de 56%.

“Cabe, agora, em razão da sua segurança, da segurança da sua saúde, da sua família, de todos vocês tomar uma atitude de restringir ainda mais as atividades para evitar o aumento da transmissão e da contaminação por coronavírus e atender aqueles que precisarem de internação e leitos de UTI. Peço a sua colaboração”, disse o prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins.

O prefeito informou que o decreto que determina o fechamento do comércio será publicado nesta segunda-feira. Até a publicação desta reportagem, a sessão extra do Diário Oficial do município ainda não havia sido divulgada.

Com o retorno da restrição, apenas estabelecimentos comerciais considerados essenciais poderão abrir as portas.

A retomada das atividades comerciais em Feira de Santana ocorreu no último dia 16, com todos os estabelecimentos de até 200 metros quadrados, com horário de funcionamento das 9h às 16h, mas em dias específicos, a depender do setor. Shoppings centers foram autorizados a abrir as portas na última semana.

Esta não é a primeira vez que a prefeitura de Feira de Santana flexibiliza as atividades comerciais e volta atrás semanas depois. Em abril, o prefeito Colbert Martins optou por autorizar o funcionamento de lojas não essenciais, mas retomou uma postura mais rígida em maio, após o crescimento no número de casos de coronavírus na cidade.

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G1

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