Política

Candidato a Presidência do Senado diz que erros de Bolsonaro são desculpáveis

“A pandemia foi tão severa e de tão difícil solução que fez com que todos os países do mundo errassem”.

Candidato de Jair Bolsonaro na disputa para a presidência do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), 44, reconhece que o Brasil vive um momento político turbulento, mas afirma que não há ameaça à democracia.

“É natural que em um ambiente democrático, a depender da personalidade dos sujeitos envolvidos, haja divergências, que podem descambar para atritos”, afirmou em entrevista à reportagem. “Isso existe na política do Brasil hoje, é inegável. Porém, nada que ameace as instituições democráticas.”

Num momento em que o Ministério da Saúde é criticado pelo atraso na obtenção da vacina e por problemas na compra de insumos, Pacheco evitou criticar a condução do governo federal no combate à Covid-19, afirmando que os erros são “escusáveis”.

“A pandemia foi tão severa e de tão difícil solução que fez com que todos os países do mundo errassem. Acho que houve erros em todos os países, em todos os estados, todos os prefeitos. É um chamado erro escusável, afinal das contas era algo novo, algo difícil. Para você ter uma ideia, só agora conseguimos ter uma vacina. Então houve erros e acertos dentro desse processo. Então é difícil dizer numa dinâmica de tudo o que aconteceu, se foi só errado ou se foi só acertado. Houve erros e acertos na condução desse processo”, minimizou.

O candidato é considerado o favorito na disputa, contando com o apoio de nove bancadas (incluindo a do PT) que, teoricamente, garantem maioria necessária para a eleição –desconsiderando possíveis traições.

Além de contar com a “simpatia” de Bolsonaro, é o nome apadrinhado pelo atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Em uma das discordâncias com o governo, defendeu que se fure o teto dos gastos, se necessário, para prorrogar o auxílio emergencial ou adotar alguma medida para atender a população vulnerabilizada.

RAIO-X

Rodrigo Pacheco, 44

Senador por Minas Gerais e líder da bancada do DEM, está em seu primeiro mandato na Casa. Começou sua carreira política ao ser eleito deputado federal, em 2014, e tornou-se na Câmara presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Antes de se filiar ao DEM, em 2018, passou pelo MDB. Apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, seu bloco de apoio conta com DEM, PDT, PL, PP, PROS, PSC, PSD, PT e Republicanos.

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Bahia Notícias/Foto: Beto Barata/ Agência Senado

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