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Brasil tem segunda morte por varíola dos macacos; vítima estava internada no RJ

Paciente tinha baixa imunidade e comorbidades

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) confirmou nesta segunda-feira (29) a primeira morte por varíola dos macacos no Estado. O paciente, um homem de 33 anos, estava internado no Hospital Ferreira Machado, em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense. É a segunda morte pela doença no país.

De acordo com a Secretaria de Saúde do município, ele tinha baixa imunidade e comorbidades, que agravaram o quadro da doença. O paciente apresentou complicações e precisou ser transferido para a UTI no dia 19 deste mês. A morte aconteceu na manhã desta segunda.

A Secretaria de Saúde da cidade está monitorando as pessoas que tiveram contato com o paciente. De acordo com o monitoramento, nenhum apresentou sinais e sintomas de infecção pelo vírus até esta segunda.

O Estado do Rio tem 611 casos confirmados de monkeypox e 61 prováveis foram registrados. Outros 474 casos suspeitos seguem em investigação e 751 foram descartados.

Desde o primeiro caso suspeito registrado no Estado, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde da SES faz o monitoramento diário dos casos, em parceria com os laboratórios de referência da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e as secretarias municipais de saúde.

Os casos suspeitos são aqueles em que os pacientes, de qualquer idade, apresentam início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção cutânea aguda sugestiva para varíola dos macacos única ou múltipla, em qualquer parte do corpo. Também podem apresentar edema nos órgão genitais, podendo estar associada a outros sinais e sintomas.

Os casos prováveis são aqueles em que o paciente apresenta um ou mais dos critérios listados como exposição próxima e prolongada, sem proteção respiratória, ou contato físico direto com parcerias múltiplas e/ou desconhecidas nos 21 dias anteriores ao início dos sinais; contato com materiais contaminados, como roupas de cama e banho ou utensílios pessoais de um caso provável ou confirmado de Monkeypox e trabalhadores da saúde sem uso adequado de equipamentos de proteção individual que tiveram contato com caso provável ou confirmado de Monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.

Importante ressaltar que, embora a doença tenha sido identificada pela primeira vez em macacos, o surto atual não tem relação com esses animais.

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CNN Brasil

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