Bolsonaro faz dois exames cardíacos por dia para monitorar efeitos colaterais da cloroquina
Sem eficácia comprovada contra coronavírus, medicamento pode causar arritmia
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está passando por exames de eletrocardiograma ao menos duas vezes por dia diante do uso que tem feito da hidroxicloroquina em seu tratamento contra a Covid-19, segundo o jornal O Globo.
O medicamento, cuja eficácia contra o novo coronavírus ainda não foi comprovada, pode desencadear como efeito colateral alterações na frequência cardíaca.
De acordo com a publicação carioca, o protocolo que Bolsonaro tem cumprido em relação ao monitoramento do coração vai além do recomendado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
A entidade pede para que sejam realizados exames no primeiro, terceiro e quinto dias do tratamento com a hidroxicloroquina.
Isolado no Palácio da Alvorada, o presidente trabalhou por videoconferência demonstrou-se disposto a participar das agendas com seus ministros. Segundo interlocutores do governo, desde segunda-feira, quando o mandatário registrou 38°C de febre e procurou o hospital, o presidente não teve mais aumento da temperatura.
Ao longo do dia, Bolsonaro participou de reuniões virtuais com seus ministros.
Funcionários do Planalto com sintomas
Conforme O Globo, integrantes do governo relataram à reportagem que quatro funcionários que trabalham no terceiro andar do Palácio do Planalto, onde Bolsonaro despacha, também estão com suspeitas de Covid-19. Segundo fontes, os quatro que tiveram sintomas estão afastados do trabalho. Dois tiveram febre, entre eles, uma secretária que cuida do cerimonial e da agenda do presidente.
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Bahia.ba