Política

Bancos temem que Bolsonaro repita erros de Dilma e gaste mais do que pode

Representantes do mercado ouvidos pela Folha dão como certo o agravamento dos parâmetros da economia, mas confiam em uma ação de Paulo Guedes

Banqueiros, gestores de grandes fundos de investimento e economistas ouvidos pelo jornal Folha de S. Paulo avaliam que existe o risco de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) passar a gastar mais do que pode. Com isso, ele pode acabar seguindo os passos da ex-presidente Dilma Rousseff, do PT, que foi alvo de impeachment por descumprir regras fiscais, cometendo crime de responsabilidade.

Sob a condição de anonimato, a Folha ouviu três banqueiros, dois economistas dos principais bancos de investimento e dirigentes de dois grandes fundos que atuam no país. Eles acreditam que a pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira (13) mostrou que a ajuda financeira do governo para reduzir o impacto da pandemia nas famílias catapultou o apoio a Bolsonaro. Agora, o presidente sinaliza ter mais disposição em eleger prefeitos neste ano, e pode usar o assistencialismo para tentar a reeleição.

Os representantes do mercado dão como certo o agravamento dos parâmetros da economia porque consideram que Bolsonaro já fez sua escolha. Mesmo avaliando que a situação gera conflito com a agenda econômica do ministro Paulo Guedes, os executivos acreditam que o titular da Economia não deve abandonar o posto, embora esteja desgastado, e que ele resistirá até ter algo bom para apresentar.

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