Max Borges do Santos, de 46 anos, estava na primeira cadeira, atrás do motorista, e não resistiu aos ferimentos.
Max Borges do Santos, de 46 anos, uma das vítimas do acidente que deixou mais de 40 mortos no estado de Minas Gerais, estava há 13 anos sem visitar a família na Bahia. O tempo é igual a idade da filha Ingrid, que sobreviveu à tragédia.
O primo de Max, Adriano Santos Souza, relatou que a vítima iria fazer uma surpresa para a família ao trazer Ingrid para passar o Natal em Vitória da Conquista, no sudoeste baiano.
“Ele estava trazendo a menina para a gente conhecer. Era uma surpresa que ele queria fazer para a gente em relação a filha”, disse o primo de Max, Adriano Santos Souza.
Max estava na primeira cadeira, atrás do motorista. O corpo dele foi um dos 41 levados para identificação no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte; já a adolescente foi socorrida para um hospital de Teófilo Otoni.
Na porta do IML da capital mineira, Cássia Regina Alves das Neves relatou, ao mesmo tempo, a dor de perder o ex-marido e o alívio de saber que a filha, de 13 anos, sobreviveu ao acidente na BR-116, em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri.
“Deus deu a oportunidade de eu abraçar minha filha mais uma vez. Eu agradeço muito a Deus por essa oportunidade”, disse a mulher durante a liberação do corpo do ex-companheiro.
“Vai ser bem difícil, porque ela era muito apegada a ele. Ele era um maravilhoso pai, ele era um maravilhoso filho, ele era um maravilhoso irmão, era muito querido pelos amigos, muito querido por todo mundo. Ele vai fazer muita falta, e minha filha vai sentir muita falta do amigo, principalmente, e eu também, porque ele era muito meu amigo”, afirmou Cássia.
G1
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