“É uma doença coletiva, não é individual”.
O governador Rui Costa (PT) se emocionou ao falar do impacto da Covid-19 na Bahia em meio à vigência do decreto de suspensão das atividades não-essenciais no estado. Em entrevista à TV Bahia, Rui chorou ao citar o caso de um pai que perdeu a filha de 16 anos para o coronavírus. Ele lamentou que parte da população ainda faça campanha para reabertura do comércio em meio à alta de mortes. “Não é fácil. É duro receber mensagem das pessoas falando ‘e o meu negócio?’ e ‘minha loja?’. O que é mais importante: 48h de uma loja funcionando ou vidas humanas?”, disse Rui.
Rui Costa ainda lamentou a ausência de critérios por parte do governo federal para lidar com a pandemia e voltou a cobrar mais empenho da população. “Há emoção, de fato. Não é fácil tomar a decisão e não gostaríamos de tomar decisões com essas. Gostaria sim que todas as pessoas tivessem usando máscara, mesmo aquelas que se consideram super-homem ou se consideram jovens. Se não é por ele, pela mãe, pelo pai, pelo avó e pelo vizinho. Eu fico me perguntando, essas pessoas sozinhas decretaram o fim da pandemia. Estão indo a bares e festas tirando as máscaras. A ciência já comprovou que a máscara reduz mortes. Infelizmente e definitivamente, o Brasil vai entrar para a história da pandemia como o país que pior tratou da doença”, afirmou o gestor estadual.
“É uma doença coletiva, não é individual. Não adianta cada um perguntar se vai ter leito de UTI. É como se tivesse que conter uma enchente de um rio com um balde”, acrescentou.
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Metro 1