Viagens de Bolsonaro custaram R$ 16 milhões aos cofres públicos
Planalto justificou que presidente Bolsonaro precisa de um aparato de segurança maior nas viagens.
As viagens do presidente Jair Bolsonaro (PL), do vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) e do resto das equipes custaram mais de R$ 16 milhões aos cofres públicos. É o que revela uma auditoria do do TCU (Tribunal de Contas da União).
De acordo com reportagem da revista Veja, os gastos do cartão corporativo da Presidência da República são referentes ao período de janeiro de 2019 a março de 2021.
De acordo com o TCU, não foram encontradas irregularidades nas contas do presidente e da comitiva, mas houve um aumento nos gastos com viagens.
Apesar de os auditores não terem encontrado irregularidades graves, a equipe criticou o sigilo de tantos dados do governo. O TCU afirma que, durante o governo Bolsonaro, 98,2% das despesas do cartão corporativo da Presidência em 2019 (7,3 milhões de reais) tinham o selo de confidencial.
Enquanto em 2019, o governo gastou R$ 2,59 milhões com alimentação, em 2020, foi R$ 1,17 milhão. Com hospedagens, os custos foram ainda maiores: R$ 2,82 milhões, em 2020; R$ 3,84 milhões; e R$ 921.300 até março de 2021.
Ainda de acordo com a publicação, a justificativa dada pelo Planalto para o aumento nas despesas com viagens é que o presidente Bolsonaro precisa de um aparato de segurança maior e a inflação. Além disso, o governo também citou a pandemia para explicar a necessidade de contratar mais quartos para hospedagem, respeitando um distanciamento entre os funcionários.
Siga o Recôncavo no Ar nas redes sociais e fique por dentro de todas as informações e transmissões ao vivo na nossa página oficial.
Inscreva-se em nosso canal do You Tube e receba todas as novidades, vídeos e entrevistas e em breve transmissões ao vivo.
Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil