Política

Vereador defende morte de animais de rua: “tem é que matar”

Para se justificar, Corrêa alegou que já viu três pessoas morrerem por leishmaniose em Ruralminas, doença infecciosa que se hospeda em cães.

Um vereador de João Pinheiro (MG) decidiu defender a morte de animais de rua para se posicionar contra um projeto de lei que vista conscientizar crianças sobre maus-tratos contra os bichos. Eli Corrêa afirmou, na reunião ordinária da Câmara Municipal realizada nesta segunda-feira (19), que “cachorro na rua tem é que matar”.

Para se justificar, Corrêa alegou que já viu três pessoas morrerem por leishmaniose em Ruralminas, doença infecciosa que se hospeda em cães. Na concepção dele, aparentemente, todo cachorro de rua está contaminado.

“Na Ruralminas eu vi três pessoas morrerem por problema de leishmaniose de cachorro e gato. Lá em casa tem dois e eu não tive coragem de matar, já arranjei um para matar”, contou o vereador. As informações são do JP Agora.

Depois, ele generaliza a situação para defender o uso da carrocinha: “Cachorro na rua tem é que matar, cachorro em rua do jeito que vemos por toda banda, com problema e doença, amontoado, trazendo doença para população. Quando tinha uma carrocinha de cata cachorro, doente morrendo, só ficava aquele que tinha certeza que era saudável, o resto morria tudo.”

O Instituto Marcell Moraes compartilhou o vídeo com o posicionamento do vereador mineiro e criticou a fala do edil. “Nojento, estúpido! Sem palavras para descrever, apenas ouçam e me digam a opinião de vocês. Lamentável existir esse tipo de vereador, um representante do povo com um posicionamento desse”, escreveu a ONG. 

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