UPB, FECBahia, APLB Sindicato e Undime firmam protocolo de intenções sobre piso do magistério

A reunião entre as instituições ocorreu no auditório da UPB e definiu que os representantes regionais APLB Sindicato se reunirão com os consórcios públicos para distensionar as relações e discutir demandas comuns, respeitando questões técnicas como o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Um protocolo de intenções para realização de ações conjuntas e estudos regionalizados sobre a capacidade fiscal dos municípios na efetivação do piso do magistério e melhoria da educação no interior do estado foi assinado na tarde desta segunda-feira (13) pela A União dos Municípios da Bahia (UPB), Federação dos Consórcios Públicos (FECBahia), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) Bahia e APLB Sindicato. A reunião entre as instituições ocorreu no auditório da UPB e definiu que os representantes regionais APLB Sindicato se reunirão com os consórcios públicos para distensionar as relações e discutir demandas comuns, respeitando questões técnicas como o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Estamos aqui para virar uma página de desgaste. Agradeço a APLB porque nunca na história tivemos esse debate. É importante que haja o meio termo para que a gente tenha condição de pagamento que seja justa para os dois lados. Precisamos avaliar a necessidade de cada um”, afirmou o presidente da UPB e prefeito de Jequié, Zé Cocá, que fez uma fala conjunta também em nome do vice-presidente e prefeito de Belo Campo, José Henrique Tigre (Quinho), e do diretor da UPB e prefeito de Santana, Marcão Cardoso, presentes à mesa.

Para o presidente da FECBAHIA e prefeito de Andaraí, Wilson Cardoso, o esforço conjunto traz boa perspectiva. “Estou com muita esperança que vamos ajustar conflitos e entender as particularidades de cada município. Temos um desafio grande, mas vamos sair fortalecidos porque o maior desejo de um gestor público responsável é deixar a educação do seu município no topo”, disse. Ideia compartilhada pela a prefeita de Eunápolis, Cordélia Torres, que enfrentou oito meses de greve da categoria no último ano e defendeu a abertura do diálogo. “Só vamos vencer os nossos desafios se colocarmos o nosso ‘eu’ por terra e ligarmos o nosso ‘nós’”, afirmou ao dizer que apesar das divergências é necessário “construir pontes” a favor da educação.

“A ideia de estarmos aqui é reafirmar a nossa posição, autonomia e independência para construirmos um caminho [APLB e prefeituras] e resolver, mesmo com divergências, porque temos um objetivo maior”, afirmou o coordenador-geral da APLB-BA, professor Rui Oliveira. Fala complementada pelo presidente da UNDIME/BA, Anderson Passos. “Tudo deve acontecer através do diálogo e trabalho intersetorial, que deve ser feito por muitas mãos, em uma ação conjunta”.

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