O evento fez parte das comemorações na UFRB pelo Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado no dia 03 de dezembro em todo o mundo.
A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) realizou nesta segunda-feira, dia 02, no auditório da Biblioteca do campus Cruz das Almas, o II Simpósio de Inclusão da Pessoa com Deficiência, com o tema “De estudante a profissional, um direito adquirido”. O evento fez parte das comemorações na UFRB pelo Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado no dia 03 de dezembro em todo o mundo.
A partir das contribuições da primeira edição realizada em 2018, o objetivo foi ampliar as discussões sobre as políticas de inclusão, em especial na UFRB, com o enfoque na avaliação e divulgação das ações empreendidas pela instituição. Para tanto, o simpósio reuniu estudantes, pesquisadores e especialistas interessados no tema para mais um momento de encontro, reflexão e formação para e com as pessoas com deficiência.
A mesa de abertura foi composta pelo vice-reitor José Mascarenhas; pela pró-reitora de Graduação, Karina Cordeiro; pelo coordenador do evento e chefe do Núcleo de Políticas de Inclusão (NUPI), Anderson Siqueira; pela líder do Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Tecnologia Assistiva e Acessibilidade (NETAA), Renata Mota; e pelas representantes do Conselho dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CONDIP) da UFRB, Nelma Galvão (docente) e Visakha Gomes (estudante). O professor Anderson Siqueira, do NUPI, destacou que a universidade vive um momento importante com a chegada de novos estudantes e servidores com deficiência. No entanto, frisou que os desafios ainda permanecem. “Cabe à sociedade como um todo aprender a ser acessível em todos os seus espaços e a universidade é mais um deles, que deve ser de todos e todas”, disse. Ao final, agradeceu o protagonismo das pessoas com deficiência que compareceram ao evento e lembrou o lema “Nada sobre nós sem nós!”. O vice-reitor José Mascarenhas falou de sua satisfação em participar da abertura do II SIPED. Para ele, o tema do simpósio é maior do que a própria Universidade e o diálogo com o NUPI traz um olhar diferenciado para os espaços que ela ocupa, hoje presente em três territórios de identidade do Estado e com 18 polos EaD. “Precisamos nos aproximar mais dessa discussão para nos apresentar do tamanho e no dinamismo que essa temática necessita”, afirmou Mascarenhas.
Em nome do CONDIP, a professora Nelma Galvão também ressaltou a importância da temática do simpósio e falou da sua expectativa em que as reflexões possam colaborar para novas ações em prol da comunidade de técnicos, docentes e estudantes com deficiência da UFRB. Nelma mediou a primeira mesa redonda do SIPED que trouxe como tema “Lei Brasileira de Inclusão (LBI): direitos assegurados, lutas contínuas”.
Os convidados debateram os avanços e desafios para as pessoas com deficiência a partir da LBI (13.146/2015). O advogado Fabricio Barros, vice-presidente da OAB – Subseção Cruz das Almas, fez uma exposição da lei, abordando seus principais aspectos. Em seguida, a promotora de Justiça, Cintia Guanaes, do Grupo de Atuação Especial na Defesa da Educação do Ministério Público do Estado da Bahia, falou sobre as possibilidades ainda latentes para a educação inclusiva. A programação seguiu com relatos de experiências dos estudantes com deficiência da UFRB. A mesa redonda foi mediada pela servidora técnica Catia dos Santos, fisioterapeuta e pessoa com deficiência. E, encerrando os debates, a última mesa do evento abordou a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, com a participação de profissionais de diversas áreas.
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ASCOM/Foto: Divulgação