Segundo a ministra, o conteúdo ‘não tem respaldo da realidade’ e visa atingir a imagem do PT e de Lula.
A ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou a remoção de um vídeo de 2019 que voltou a circular nas redes sociais, que associam o PT à distribuição de material escolar com conteúdo erótico em creches e escolas.
De acordo com o jornal O Globo, o vídeo em questão consiste em uma suposta denúncia de uma candidata a deputada federal no Ceará, que diz que o governo do estado distribuiu uma cartilha para educadores com menção à pedofilia e masturbação infantil. Em 2019, Camilo Santana (PT) governava o estado, que atualmente é comandado por Izolda Cela, que recentemente anunciou desfiliação do PDT.
Ao determinar a remoção do material, a magistrada entendeu que o conteúdo “não tem respaldo da realidade”. Na decisão, Cármen Lúcia também deu um prazo de 24 horas para que Twitter e TikTok removam o vídeo do ar. As redes deverão ainda informar os dados dos perfis que compartilharam o conteúdo falso.
“Merece acolhimento, portanto, a argumentação da coligação representante de que o link destacado veicula conteúdo falso e teve como objetivo atingir a imagem do Partido dos Trabalhadores e o candidato Luiz Inácio Lula da Silva ao tentar associá-los à distribuição de cartilha de conteúdo erótico, a incentivar a pedofilia e a prática de masturbação infantil”, afirmou a ministra do TSE.
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