“Pela formação do solo de Cachoeira esses tremores acontecem com uma certa frequência, mas, nem todos são sentidos pelas pessoas,” afirmou o geólogo Carlos César Uchôa.
O professor da Universidade Estadual de Feira de Santana, o geólogo Carlos César Uchôa, afirmou que tremores de terra como o que aconteceu nesta terça-feira em Cachoeira, no Recôncavo Baiano são muito comuns.
Em entrevista ao radialista Nivaldo Lancaster, da Rádio Paraguassú FM, o professor informou que o tipo de subsolo de Cachoeira e de algumas localidades no Estado da Bahia fazem com que esses abalos aconteçam com certa frequência.
“A população pode ficar tranquila porque esses tremores são comuns em solos como o de Cachoeira, da Baía de Todos os Santos e da Baía do Iguape. São falhas geológicas que têm nessa região e de vez em quando elas têm leves reativações, mas não é um terremoto, são tremores de baixa magnitude e normalmente vão causar pequenos danos. São acomodações das rochas no subsolo de determinadas regiões, e o que aconteceu ontem só foi mais um desses abalos.”
Ainda conforme o professor, o tremor de terra acontece normalmente, mas, em grande parte, as pessoas não sentem.
“Pela formação do solo de Cachoeira esses tremores acontecem com uma certa frequência, mas, nem todos são sentidos pelas pessoas,” afirmou.
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