Após ser acusado de fazer festa no Nordeste de Amaralina, Kannário nega e se revolta: “vou ter que declarar guerra”
Ele negou que a comemoração ou os presentes fossem integrantes de facção.
Um vídeo do cantor e deputado Igor Kannário dançando no bairro do Nordeste de Amaralina, em Salvador, tem viralizado nas redes sociais. As imagens, frequentemente, são acompanhadas de mensagens dizendo que ele estaria na presença de traficantes. Nesta sexta-feira (24), Kannário divulgou um vídeo dando sua versão.
Ele negou que a comemoração ou os presentes fossem integrantes de facção. “Quem não deve, não teme. Quem não deve, não tem que ficar se explicando. Mas isso já tá chato, já passou dos limites, e eu tive que vir aqui pra dar essa ideia dura. Não tentem me vincular com o crime organizado, não tente me marginalizar. Eu não vou deixar isso acontecer. Deus, acima de tudo, não vai deixar isso acontecer”, reclamou.
Porém, ele alertou que está preparado para uma possível “guerra” caso haja falta de respeito. “Vamos procurar me respeitar? Eu sempre fico aqui na minha posição, respeitando todo mundo, dando mihas opiniões, dando silêncio também quando estou afim. Dessa forma e vou ter que declarar guerra. Porque se quer paz, (terá) paz. Mas se quer guerra, vai ter também”, avisou.
Depois, Kannário ainda subiu o tom sobre as críticas que vem recebendo. “Vocês aí que estão tentando atrasar meu lado, vai tudo pra casa do caral**. Povo da política, povo que não gosta de mim, mulher, homem: vai todo mundo pra casa do caral**. Vocês vão ter que me engolir”, ameaçou.
“Eu não tenho telhado de vidro, não ando me misturando, eu não ando fazendo falcatrua. A culpa não é minha, a culpa é de Deus. Respeito, pô. Respeita o amor que a ‘maloka’ tem por mim, amor que eu tenho pelo ‘maloka’. Respeita isso”, acresentou.
O cantor ainda afirmou que, mesmo com essa repercussão, continuará fazendo eventos parecidos em outros lugares. “E vou avisar: isso que vocês viram no Nordeste, eu curtindo com meu povo, eu curtindo com minha galera, que vocês estão tentando marginalizar, que vocês estão tentando levar a felicidade pra outro caminho, eu vou fazer em todas as favelas, porque eu tenho a senha. A ‘maloka’ tá ligada que eu não entro em nada, eu sou representante do povo, não do crime”, decretou.
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