Cidades

Por não haver equipamento que suporte seu peso, mulher com 196 kg em Itabuna faz apelo poder realizar ressonância

A mulher tenta fazer a ressonância desde agosto, após sofrer uma queda e passar 10 dias internada com suspeita de trombose.

Uma moradora de Itabuna, no sul da Bahia, com 196 quilos, enfrenta dificuldade para fazer o exame de ressonância magnética na cidade, há cerca de três meses. Segundo Elisângela Neres, o motivo é porque não há equipamentos no município que suporte o peso dela.

A mulher tenta fazer a ressonância desde agosto, após sofrer uma queda e passar 10 dias internada com suspeita de trombose.

A trombose foi descartada, mas ela ainda precisa fazer a ressonância magnética do joelho, para saber se a queda provocou o rompimento de algum ligamento

Elisângela disse que o exame já foi autorizado pela central de regulação. No entanto, explicou que já percorreu todas as clínicas de Itabuna que possuem máquina de ressonância magnética, e não conseguiu realizar o procedimento.

“Eu não consegui fazer esse exame em Itabuna devido a não pegar uma paciente de 196 kg. As máquinas, os aparelhos que têm aqui da ressonância só pega 150 kg. Já tem três meses que eu caí e eu preciso fazer esse exame para saber o que aconteceu, de fato, no meu joelho esquerdo”, contou.

Ainda de acordo com a mulher, ela soube, informalmente, na própria central de regulação, que existem máquinas de ressonância magnética em Feira de Santana e em Salvador com capacidade para realizar o exame, mas ela ainda não teve autorização.

Ela explicou ainda que precisa da ajuda do poder público por não ter condições financeiras para arcar com as despesas do exame ou das viagens para fazer o procedimento.

“Eu não tenho como ir. Eu sou uma dona de casa e não tenho condições financeiras nem de fazer o exame, e nem de chegar até Salvador ou até qualquer outra cidade, mesmo que o exame seja pelo SUS”, disse Elisângela.

À produção da TV Santa Cruz, afiliada da TV Bahia, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) disse que não encontrou nenhum cadastro de Elisângela, e que o município de Itabuna precisa fazer o lançamento do pedido no sistema da Central Estadual de Regulação de Alta Complexidade (Cerac).

Já a Central de Regulação de Itabuna afirmou que toda a documentação da paciente foi encaminhada para a representante da regulação do estado e não sabe o porque o cadastro não foi feito. Disse também que vai apurar o caso.

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G1/BA / Foto: Reprodução / Santa Cruz

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