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Caso Sara Mariano: Laudo de perícia aponta que criança foi forçada a escrever carta

De acordo com a defesa, o documento entregue às autoridades policiais e judiciais no dia 1º de novembro teria sido escrito pela filha do casal, de apenas 11 anos.

A carta supostamente escrita pela filha da cantora gospel Sara Mariano, encontrada morta no dia 27 de outubro, foi manipulada. De acordo com o laudo grafotécnico particular, solicitado pela defesa da família de Sarah Mariano no documento entregue pela defesa de Ederlan Mariano, marido da artista e principal suspeito do crime, a menina foi forçada a fazer a carta e, além da criança, outra pessoa também escreveu o texto.

De acordo com a defesa, o documento entregue às autoridades policiais e judiciais no dia 1º de novembro teria sido escrito pela filha do casal, de apenas 11 anos. Na carta, à qual o BNews teve acesso com exclusividade, a criança pede que o pai fique “tranquilo”, pois tem certeza que o genitor “não mandou matar a mãe dela”. Além disso, a menina afirma que o “verdadeiro culpado” será preso.

Confira:

Perícia

No entanto, conforme aponta o laudo da perícia, a carta foi manipulada. De acordo com o perito Jeferson Gonçalves, existem vários aspectos particulares que apontam a manipulação do documento. “O laudo explica cada um desses aspectos, são mais de 12”, afirmou ao BNews.

Ainda segundo o perito, mais de uma grafia e indícios de que a criança teria sido forcada a escrever parte da carta estão entre os aspectos apontados no laudo. “Ela [a menina] foi coagida, fato que fica claro no laudo pericial, da parte que a criança escreve”, informou.

“É possível considerar que a criança foi forçada a escrever a carta”, completou o perito.

Relembre o caso

A cantora gospel Sara Mariano foi vista com vida pela última vez na noite do dia 24 de outubro, ao deixar a casa onde morava com o marido e a filha para supostamente ir a um evento religioso. Sem o retorno da mulher, Ederlan Mariano, marido da artista, registrou um boletim de ocorrência do desaparecimento da vítima.

Três dias depois, no dia 27 de outubro, o corpo de Sara Mariano foi encontrado parcialmente carbonizado, em uma área de mata, às margens da BA-093, no município de Dias D’Ávila, Região Metropolitana de Salvador. Na ocasião, Ederlan chegou a fazer o reconhecimento do corpo de Sara para a Polícia Civil.

Ederlan foi preso ainda na noite do dia 27 de outubro, após supostamente ter confessado o crime. O homem permaneceu custodiado na 25ª Delegacia Territorial (DT) de Dias D’Ávila até ser transferido para o Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador, no dia 1º de novembro.

Nesta semana, a Polícia Civil da Bahia prendeu mais três suspeitos de envolvimento no crime. São eles: o Bispo Zadoque e o motorista de transporte por aplicativo Gideão Duarte, acusados de participação na logística e execução da vítima, bem como no ato de incendiar o corpo e na tentativa de omitir provas, além de Victor Oliveira, que confessou ter segurado Sara Mariano enquanto o Bispo Zadoque esfaqueava a cantora gospel.

BNews

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