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Vacinação contra a covid-19 passa a ser obrigatória para crianças e grupos prioritários em 2024

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Ethel Maciel, destacou que a mudança é importante, pois alinha o Brasil às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (30) que a vacina contra a covid-19 passará a ser obrigatória no Programa Nacional de Imunizações (PNI) a partir de 2024. A recomendação do ministério é que estados e municípios priorizem crianças de 6 meses a menores de 5 anos e grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença, como idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas em instituições de longa permanência e trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, pessoas privadas de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade e pessoas em situação de rua.

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Ethel Maciel, destacou que a mudança é importante, pois alinha o Brasil às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). “A vacina contra a covid-19 passa a ser recomendada no calendário de crianças. Para todas as crianças nascidas ou que estejam no Brasil, com idade entre 6 meses e menores de 5 anos, a vacina passa a ser obrigatória no calendário vacinal”, disse.

A secretária também lembrou que a vacina bivalente segue disponível em todo o país e recomendou que quem ainda não recebeu a dose este ano busque a imunização. “A vacina vai ser anual. Se a pessoa tomou a dose deste ano, já está com a dose em dia. Essa é a recomendação da OMS agora, dose anual”, afirmou.

A pasta informou ainda que já contratou um estudo nacional de base populacional para entrevistar cerca de 33 mil pessoas com foco em covid longa. “É algo que também nos preocupa aqui no Ministério da Saúde, porque não temos estimativas internacionais nem nacionais ainda que nos deem elementos para a criação de políticas públicas”, disse Ethel.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil segue uma tendência observada globalmente e registra oscilação no número de casos da doença. Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicam aumento de casos na população adulta do Paraná, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e de São Paulo. Em Minas Gerais e no Mato Grosso do Sul, há sinalização de aumento lento nas ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) decorrente da covid-19 na população de idade avançada, mas sem reflexo no total de casos identificados. O Distrito Federal, Goiás e o Rio de Janeiro, que anteriormente apresentavam alerta de crescimento, demonstraram indícios de interrupção no aumento de notificações.

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