Após identificar as ameaças, a Advocacia-Geral da União (AGU) realizou um pedido ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, que “medidas imediatas, preventivas e necessárias” fossem tomadas por parte das autoridades.
Durante a noite desta terça-feira (10), o Supremo Tribunal Federal (STF) foi acionado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por conta de uma nova ameaça de atos antidemocráticos, planejados por apoiadores extremistas do ex-chefe do Executivo Jair Bolsonaro.
Foram identificadas mobilizações por meio das redes sociais para o que os extremistas categorizam como “retomada do poder”, nesta quarta-feira (11). Os atos estavam marcados em diversas localidades, entre elas a Esplanada dos Ministérios, como ocorreu no último domingo (8).
Após identificar as ameaças, a Advocacia-Geral da União (AGU) realizou um pedido ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, que “medidas imediatas, preventivas e necessárias” fossem tomadas por parte das autoridades.
“O que se observa é nova tentativa de ameaça ao Estado democrático de Direito, o qual deve ser salvaguardado e protegido, evitando-se para tanto o abuso do direito de reunião, utilizado como ilegal e inconstitucional invólucro para verdadeiros atos atentatórios ao Estado democrático de Direito”, alega a AGU.
Moraes acatou os pedidos da AGU, e, nesta quarta-feira (11), determinou a proibição da invasão de prédios públicos e obstrução de rodovias e vias públicas em todo o país. Além disso, o ministro também divulgou as punições que os cidadãos que descumprirem a decisão deverão cumprir.
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Metro 1/Foto: Reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil
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