No processo, o MPT informa que a trabalhadora, uma idosa, foi encontrada na residência e confirmou em depoimento que trabalhava sem receber qualquer tipo de pagamento.
Uma mulher identificada como Arlinda Pinheiro de Souza Santos foi condenada por manter uma empregada doméstica trabalhando por mais 35 anos sem qualquer remuneração.
As investigações começaram em dezembro de 2017 e a condenação foi divulgada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) nesta quarta-feira (10/6). Segundo o órgão, a vítima morava com a patroa na cidade de Elísio Medrado e trabalhava em troca de moradia, alimentação e vestuário. Agora, a sentença determina que a trabalhadora receba R$ 170 mil de danos morais, além de recolhimento do INSS e FGTS.
Denúncias anônimas levaram a fiscalização à casa de Arlinda. No processo, o MPT informa que a trabalhadora, uma idosa, foi encontrada na residência e confirmou em depoimento que trabalhava sem receber qualquer tipo de pagamento.
Ainda segundo o órgão, a empregadora havia sido convocada anteriormente a prestar esclarecimentos em audiência no MPT, mas se negou a receber a notificação. A trabalhadora, por sua vez, disse que havia laço efetivos entre ela e não quis ser resgatada.
A Bahia fechou o ano de 2019 com 21 trabalhadores resgatados de situações análogas às de escravo. É o quinto estado com maior número de trabalhadores retirados dessa situação desde 2003. Nesse período, foram registrados 3.270 casos.
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Aratu On Line/editado por Recôncavo no Ar /Foto: ilustrativa/arquivo/MPT