Nos corredores do MEC, a expectativa é que o ministro deixe o cargo ainda nesta semana e seja substituído interinamente por um funcionário da pasta.
Com a saída de Abraham Weintraub do Ministério da Educação (MEC) cada vez mais próxima, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem sido pressionado a manter a pasta sob o comando da ala ideológica e olavista de apoio ao governo. A informação é da Folha.
Nos corredores do MEC, a expectativa é que Weintraub deixe o cargo ainda nesta semana e seja substituído interinamente por um funcionário da pasta até a definição do novo ministro. Entre os bolsonaristas mais ideológicos, o nome mais cotado para assumir o ministério é o do secretário de Alfabetização do MEC, Carlos Nadalim.
Nadalim assumiu o cargo por indicação do escritor Olavo de Carvalho ainda na equipe do ex-ministro Ricardo Vélez Rodríguez. O governo está ciente do desgaste de insistir com um olavista, já que os acenos ideológicos de Weintraub levaram à atual crise com o Supremo Tribunal Federal (STF).
Outro nome que tem ganhado força é o do presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Benedito Aguiar. Com histórico acadêmico, ele conta com a simpatia da bancada evangélica e ainda tem certa proximidade com o ministro do STF Alexandre de Moraes, que lecionou no Mackenzie no período em que Aguiar foi reitor da universidade.
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Metro1 /Foto : Marcelo Camargo/Agência Brasil