“Se têm metralhadora, temos que ter um tanque”, defende Moro
Senador discursou na tribuna do Senado após saber de planos do PCC contra ele e sua família.
O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) subiu o tom na tarde desta quarta-feira, 22, no discurso que fez na tribuna do Senado para falar sobre a operação que prendeu criminosos que armavam um plano para atacá-lo e a sua família. Ele se disse “alarmado” com a escalada do crime organizado no país.
“Eu fico alarmado com essa escalada do crime organizado que estamos vendo no país. Estamos assistindo, atônitos, esses ataques à população civil no Rio Grande do Norte. Os fatos de hoje revelam uma ousadia que, se não maior, é igualmente assustadora”, declarou o parlamentar.
“Gosto de uma frase em um sentido metafórico. Se vêm para cima da gente com uma faca, temos de usar um revólver. Se usam revólver, temos de vir com metralhadora. Se eles têm metralhadora, temos que ter um tanque ou um carro de combate. Não no sentido literal, mas precisamos reagir às ações do crime organizado. Como deve o Congresso reagir? Com o que ele é próprio, que são leis para proteger, não só as autoridades, mas também os cidadãos”, apontou.
Mais cedo, nesta terça, a Polícia Federal deflagrou operação contra integrantes de uma facção criminosa suspeitos de planejar, sequestrar e matar autoridades públicas. Segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), Moro seria um dos alvos.
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A Tarde/Foto: Geraldo Magela | Agência Senado