Política

Rui Costa defende Lula e anuncia taxa de juros de empréstimo

Ainda na entrevista, Rui elogiou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao falar sobre o texto do Arcabouço Fiscal.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), defendeu a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre não consultar uma lista tríplice para indicações em vagas no Supremo Tribunal Federal e também na Procuradoria-Geral da República.

“A mensagem que ele quer passar é ‘vou escolher de acordo com a minha convicção’. Isso não quer dizer que ele vai ouvir outras pessoas e participar do debate antes de tomar uma decisão”, declarou o baiano em entrevista à GloboNews. “Defendo que o interesse público deve prevalecer e a lei tenha que ser cumprida. No caso do STF, não tem previsão de lista tríplice”, emendou.

“O interesse público é superior a interesses corporativos. Em listas tríplices, se expressam interesses corporativos que nem sempre se alinham com os interesses da sociedade”, finalizou.

Ainda na entrevista, Rui elogiou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao falar sobre o texto do Arcabouço Fiscal. Costa disse que Fernando Haddad, mesmo acompanhando o presidente Lula em viagem à China, segue trabalhando no tema.

“O ministro Haddad tem uma equipe competente que vai continuar trabalhando, conversando com outros técnicos do governo, do Planejamento, da Casa Civil. O que o presidente quer e o ministro Haddad está encaminhando muito bem é esse diálogo com interlocutores”.

Ele afirmou ainda que a taxa de juros do empréstimo consignado para pensionistas do INSS deve ficar abaixo de 2%. Nas palavras dele, a Casa Civil e os ministérios da Fazenda, do Trabalho e da Previdência vão “buscar, ouvindo o mercado, ouvindo o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, um número [para a taxa juros do empréstimo consignado] que seja inferior a 2,14%, que é o que os bancos estavam praticando”.

Ele também afirmou que a taxa será superior a 1,7%, valor abaixo do qual conceder o empréstimo não seria rentável para Banco do Brasil e Caixa, segundo os próprios bancos. A decisão final sobre o tema deve ser tomada até a próxima terça-feira, quando o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) deve se reunir.

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