Robinson comemora decreto em que samba de roda se torna patrimônio imaterial da Bahia

Agora reconhecida como patrimônio imaterial, a modalidade deve receber mais incentivos e apoio de políticas públicas.

O deputado estadual Robinson Almeida (PT) comemorou o decreto (Nº 19.494) publicado no Diário oficial do Estado, na última quarta-feira (04), em que reconhece o Samba de Roda do Recôncavo Baiano como Patrimônio Imaterial Cultural do estado pelo Ipac-BA (Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia). Agora reconhecida como patrimônio imaterial, a modalidade deve receber mais incentivos e apoio de políticas públicas. Em 2005, a Unesco reconheceu esse bem imaterial como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

“O samba de roda do Recôncavo é mesmo uma preciosidade para a nossa cultura. Sua identidade, sua história e resistência que ao longo dos anos só foi ganhando força. É uma nova conquista para a cultura da Bahia, principalmente para o nosso Recôncavo, pois foi onde se deu chegada de escravos africanos que trouxeram essa herança cultural”, comemora Robinson.

História

O samba de roda surgiu na Bahia, no século XVII, mas seus primeiros registros com esse nome e características, segundo o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) foi em 1860. Esse estilo está relacionado à roda de capoeira, que envolve música e lutas, e aos orixás. O Samba de Roda, presente em toda Bahia, mas praticado principalmente na região do Recôncavo, é uma mistura de música, dança, poesia e festa. Mas o ritmo se espalhou por várias partes do país, sobretudo Pernambuco e Rio de Janeiro. O samba de roda é composto por um grupo de músicos que tocam diversos instrumentos. Destacam-se a viola, o berimbau, o pandeiro, o chocalho, o atabaque, o ganzá, a viola, o reco-reco e o agogô.

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