O crime ambiental deixou 259 mortos e 11 desaparecidos.
A Barragem I da Mina Córrego do Feijão da Vale, em Brumadinho, apresentava risco de rompimento 20 vezes maior do que o limite aceitável, segundo o laudo de peritos criminais federais divulgado no sábado (25) pela Associação dos Peritos Criminais Federais.
O crime ambiental deixou 259 mortos e 11 desaparecidos. No laudo técnico de engenharia legal, os peritos acusavam o laudo de estabilidade emitido pela empresa Potamos em relatório de Cálculo de Risco Monetizado de possuir informações inverídicas.“Foram feitas estimativas de probabilidade sem alusão a qualquer fonte técnica de referência, comprometendo a confiabilidade nas conclusões do estudo probabilístico”, diz a nota assinada pelo presidente da associação, Marcos Camargo.
A probabilidade de rompimento prevista pelo relatório era 20 vezes maior que o aceitável e exigia melhoria nas condições estruturais da barragem. Caso não fosse possível, uma alternativa viável seria “alertar e retirar os funcionários das instalações industriais e administrativas e das pessoas residentes na zona suscetível de ser atingida pela onda de rejeitos”.
“Esperamos que, após mais uma tragédia, lições possam ser apreendidas para que possamos ter desenvolvimento necessário para o país crescer com proteção e respeito à vida das pessoas e à preservação do meio ambiente”, conclui a nota.
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Metro1