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Réplica de caravela usada por Cristóvão Colombo chega em Salvador

A embarcação ficará ancorada no Centro Náutico da Bahia, no Comércio, até a noite desta quarta-feira (11), de onde seguirá viagem com destino à ilha caribenha de Curaçau/Antilhas Holandesas, onde será usada para passeios turísticos entre as praias.

Uma réplica da caravela Santa Maria, usada por Cristóvão Colombo ao chegar às Américas, em 1492, aportou em Salvador na noite de segunda-feira (9). A capital baiana é a primeira parada na viagem de estreia da embarcação, desde que saiu do litoral de Santa Catarina. A embarcação ficará ancorada no Centro Náutico da Bahia, no Comércio, até a noite desta quarta-feira (11), de onde seguirá viagem com destino à ilha caribenha de Curaçau/Antilhas Holandesas, onde será usada para passeios turísticos entre as praias.

A embarcação levou quase quatro anos para ficar pronta e foi construída nos municípios catarinenses de Itajaí e Navegantes. Ela ostenta os brasões espanhóis e o sino que teria sido tocado por Colombo ao anunciar a descoberta do novo continente. Com 28 metros de comprimento e mais de oito metros de largura, a caravela também possui três mastros de velas. No trajeto até chegar na ilha holandesa, a tripulação estuda uma parada na cidade de Natal (RN) ou em Paramaribo, no Suriname.

De acordo com Cristhian Gonzalez Miranda, engenheiro da embarcação, a ideia de construir essa réplica surgiu em 2016, por um empresário argentino Miguel Pedro Sheppard. “Então, começamos os estudos na Biblioteca da Espanha, na Espanha, vendo as dimensões, porque essa é uma réplica exata. Eu me juntei ao estudo, detalhe por detalhe”, conta.

Apesar de ser uma réplica da caravela de Colombo, o barco possui casco de aço, com pintura idêntica à madeira que era utilizada nas do passado, só que agora com motor de alta tecnologia. Foram investidos cerca de três milhões de dólares na construção, o equivalente a R$16,2 milhões. À noite, o barco vai funcionar como bar e restaurante, com música ao vivo e pratos típicos da Espanha e Portugal. 

“Escolhemos essa caravela por ser uma embarcação icônica, todo mundo conhece a Santa Maria, nas Américas, na Europa, a nível de todos os países, é uma embarcação icônica. Viajar nela é um sonho. Dá pra imaginar como Cristóvão Colombo e outros navegadores viviam. Eu falei com o capitão: ‘Imagina, como é impressionante a capacidade que tinham naquele tempo’. Nós voltamos ao passado, é a mística que tem a viagem direto de uma caravela ”, sintetiza Gonzalez Miranda.

Em breve, mais 10 réplicas de embarcações das esquadras serão construídas. As próximas serão reproduções do Pérola Negra e do El Venganza de la Reina Ana, um barco feito em 1910 e que posteriormente foi roubado pelo Barba Negra, o pirata mais temido do Caribe.

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