Quilombola da comunidade Campo Grande, Martilia é guardiã da tradição de devoção a Cosme e Damião, agricultora, e artesã especialista no trançado em palha de licuri.
A Santa Teresinhense, Martilia Teixeira conquistou o 1º lugar no Território Piemonte do Paraguaçu na categoria Prêmio Preservar Culturas, Identidades e Saberes Ancestrais – Ano II, do edital da PNAB, realizado pela Secretaria de Cultura da Bahia. A categoria que Martilia venceu reconhece ações e agentes culturais que promovem e preservam as tradições e identidades dos territórios baianos.
Quilombola da comunidade Campo Grande, Martilia é guardiã da tradição de devoção a Cosme e Damião, agricultora, e artesã especialista no trançado em palha de licuri. Sua atuação é referência para a preservação e transmissão dos saberes ancestrais no território, destacando-se como liderança cultural e inspiração para o fortalecimento das tradições quilombolas.
A conquista de Martilia reflete a atuação conjunta de importantes iniciativas locais, como o Instituto Cultural Mafuá, que promove o desenvolvimento cultural em Santa Terezinha, e o Instituto Flores do Quilombo, que atua na valorização das práticas artesanais e culturais da comunidade Campo Grande. Ambas as instituições vêm apoiando e potencializando as ações que reafirmam a identidade e o protagonismo das comunidades tradicionais no território.
O reconhecimento do Prêmio Preservar reafirma a importância do fortalecimento das políticas públicas culturais e da articulação entre agentes culturais e instituições locais na preservação das culturas tradicionais. Martilia Teixeira é um exemplo vivo da força e riqueza dos saberes ancestrais que compõem o patrimônio imaterial da Bahia.
Reportagem de Luana Roberta da redação do Recôncavo no Ar com informações do Instituto Mafuá
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