A APLB-Sindicato e o SinPro pontuaram que a categoria havia aprovado em assembleia o não retorno presencial.
Os professores das redes particular e pública de Salvador decidiram manter a suspensão do retorno às aulas presenciais previstas para segunda-feira (3), durante uma reunião virtual de mediação realizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), nesta sexta-feira (30).
A informação é da Associação dos Professores Licenciados do Brasil – Secção da Bahia (APLB), que participou da reunião virtual nesta sexta-feira (30) com o Sindicato dos Professores no Estado da Bahia (Sinpro-BA), Secretaria Municipal da Educação (Smed), Procuradoria Geral do Município do Salvador (PGMS), representantes das escolas privadas e União dos Municípios da Bahia.
Na última quarta-feira (28), a categoria já havia participado de um encontro com a prefeitura e dito que não retornaria às aulas até que todos os trabalhadores fossem imunizados.
De acordo com o MPT, a reunião desta sexta-feira foi a primeira de mediação para discutir o impasse surgido com o anúncio de retorno às aulas. O órgão informou que o encontro abriu caminho para construção de um acordo entre trabalhadores e empregadores.
O Ministério Público do Trabalho informou que a prefeitura de Salvador e a rede privada de ensino chegaram a construir uma proposta de encaminhamento que abriria espaço para um entendimento em novas rodadas. Os detalhes da proposta não foram divulgados.
Além disso, os sindicatos dos professores se comprometeram discutir em assembleia, na próxima semana, se a categoria aceita trabalhar presencialmente sem a conclusão total da imunização de todos os trabalhadores da educação.
A partir da resposta a esse ponto, será retomada a mediação, em um novo encontro marcado para a quinta-feira (6), às 17h, também de forma virtual.
A APLB-Sindicato e o SinPro pontuaram que a categoria havia aprovado em assembleia o não retorno presencial. Durante o encontro, o MPT informou que foi confirmado pela APLB que a entidade ingressou com ação judicial pleiteando liminar para proibir o retorno das aulas presenciais.
Ainda assim, os representantes sindicais presentes disseram que vão levar a proposta construída pelos participantes da reunião para deliberação.
Na audiência desta sexta, a prefeitura se comprometeu seguir em busca de meios para imunizar a categoria totalmente. Segundo representantes do município, os trabalhadores da educação acima de 40 anos residentes em Salvador, que são cerca de 80% da categoria, já estão vacinados ou com vacina disponibilizada nos postos. Informou ainda ao MPT que quando houver aprovação da possibilidade de negociar o retorno presencial, serão discutidos os critérios para essa retomada.
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G1