Presidente afirmou, sem nenhuma comprovação, que o medicamento hidroxicloroquina está “dando certo em todo lugar”
A afirmação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de que o medicamento hidroxicloroquina está “dando certo em todo lugar” no tratamento contra a Covid-19, sem nenhuma comprovação, foi o principal motivo para o Facebook e o Instagram apagarem um vídeo que ele havia postado no fim de semana (30), informa o jornal Folha de S. Paulo.
Segundo a reportagem, a declaração do presidente, feita durante passeio em diferentes pontos de Brasília, contraria as regras das redes sociais em relação à pandemia, que preveem a remoção de publicações “que fazem alegações falsas sobre curas, tratamentos, disponibilidade de serviços essenciais ou sobre a localização e gravidade do surto”.
A hidroxicloroquina está em fase de testes e não há comprovação de sua eficácia contra o novo coronavírus.
Em comunicado na internet, o Facebook diz que tem removido informações incorretas relacionadas à Covid-19 que podem contribuir para danos físicos iminentes. Afirma que tem feito isso desde 2018, durante outras epidemias.
O Twitter, contudo, foi o primeiro a remover conteúdos de Bolsonaro —e não apenas uma, mas duas postagens feitas no dia do passeio de domingo no Distrito Federal.
Bolsonaro já havia mencionado o remédio em transmissões ao vivo, por exemplo, cujos vídeos foram mantidos na rede social.
No conteúdo que foi removido, o presidente conversa com trabalhadores informais em Taguatinga, escuta críticas à quarentena, e diz: “Aquele remédio lá, hidroxicloroquina, está dando certo em tudo quanto é lugar, certo? Um estudo francês chegou para mim agora”.
Essa foi a primeira vez que uma postagem de Bolsonaro foi excluída da rede social.
Em março desse ano, Twitter, Facebook, Google e outras companhias assinaram uma declaração conjunta em que se comprometiam a combater fraudes e desinformações sobre o vírus. Cada uma, porém, tem usado seus critérios para a moderação de conteúdo.
presidente, feita durante passeio em diferentes pontos de Brasília, contraria as regras das redes sociais em relação à pandemia, que preveem a remoção de publicações “que fazem alegações falsas sobre curas, tratamentos, disponibilidade de serviços essenciais ou sobre a localização e gravidade do surto”.
A hidroxicloroquina está em fase de testes e não há comprovação de sua eficácia contra o novo coronavírus.
Em comunicado na internet, o Facebook diz que tem removido informações incorretas relacionadas à Covid-19 que podem contribuir para danos físicos iminentes. Afirma que tem feito isso desde 2018, durante outras epidemias.
O Twitter, contudo, foi o primeiro a remover conteúdos de Bolsonaro —e não apenas uma, mas duas postagens feitas no dia do passeio de domingo eno Distrito Federal.
Bolsonaro já havia mencionado o remédio em transmissões ao vivo, por exemplo, cujos vídeos foram mantidos na rede social.
No conteúdo que foi removido, o presidente conversa com trabalhadores informais em Taguatinga, escuta críticas à quarentena, e diz: “Aquele remédio lá, hidroxicloroquina, está dando certo em tudo quanto é lugar, certo? Um estudo francês chegou para mim agora”.
Essa foi a primeira vez que uma postagem de Bolsonaro foi excluída da rede social.
Em março desse ano, Twitter, Facebook, Google e outras companhias assinaram uma declaração conjunta em que se comprometiam a combater fraudes e desinformações sobre o vírus. Cada uma, porém, tem usado seus critérios para a moderação de conteúdo.
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bahia.ba/ Foto: Reprodução/Youtube