Na fase teste, é possível acessar o aplicativo sem o celular estar ligado; entenda como funcionará.
Tentando deixar de depender do aparelho telefônico para que seus clientes tenham acesso ao aplicativo, o WhatsApp desenvolveu uma nova versão para a versão web.
Ainda em modo teste, será possível que alguns usuários tenham acesso ao aplicativo pelo computador, mas sem a necessidade de o celular estar conectado à internet ou ligado. Contudo, o aparelho ainda servirá como uma espécie de “gerente” da conta, sendo o dispositivo principal.
Por meio da nova função do WhatsApp, será possível acessar o app em até quatro PCs e, em cada um, a plataforma funcionará de forma “independente”. No smartphone, no entanto, a conta continua sendo limitada a um só aparelho.
Segundo anunciou a empresa na quarta-feira (14), o teste será restrito a um pequeno grupo de usuários da versão beta do aplicativo, em todo o mundo. Ainda não há previsão para a função ser liberada para todos.
Antes do teste, ao enviar mensagens do WhatsApp pelo computador, a máquina funcionava somente como um tipo de interface, como se o aplicativo fosse apenas espelhado no PC.
Quem cuida do envio e recebimento de mensagens é o smartphone. Ele é que é responsável pela função de criptografia que embaralha as mensagens e só permite que remetente e destinatário tenham acesso ao conteúdo, por exemplo. Por isso, quando o celular é desconectado da internet ou fica sem bateria, não é possível continuar usando o aplicativo pelo computador.
No teste, o WhatsApp vai usar um sistema para sincronizar as mensagens entre o celular e outros aparelhos conectados, se transformando em um app “multiplataforma”. Para usar o WhatsApp em um computador, continuará sendo necessário escanear um QR Code a partir do telefone, como acontece atualmente.
Mas haverá um passo a mais antes disso: para vincular o WhatsApp Web ou Desktop à conta do app, será solicitado o desbloqueio biométrico (com reconhecimento facial ou impressão digital) no smartphone. O objetivo é impedir acessos indesejados, como os que acontecem em clonagem ou roubo de contas.
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G1/Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil