A afirmação foi feita pelo líder maior do partido durante visita do ex-presidente Lula (PT) à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
O senador Otto Alencar indicou nesta quarta-feira (25) que, se depender do PSD, a aliança com PT e PP na Bahia seguirá firme em 2022.
A afirmação foi feita pelo líder maior do partido no estado em entrevista ao site BNews, durante visita do ex-presidente Lula (PT) à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Otto também descartou a possibilidade de ser candidato a vice-governador na chapa que deve ser encabeçada pelo senador Jaques Wagner (PT).
”Vice, eu já fui duas vezes. Vice-governador da Bahia, pra quem é humilde como eu sou, é um cargo muito grande. As pessoas têm muita vaidade, acha que ser vice é uma coisa que ‘diminui’ a imagem da pessoa. A minha não. Não tenho nenhum problema. Já fui e posso ser, mas não é meu programa, não é meu projeto”, declarou.
”Meu projeto é ainda ouvir em março de 2022 as bases, pra ver como nós vamos caminhar. Mas nós vamos caminhar na aliança. Agora qual será meu papel, o que eu posso dizer é eu não posso decidir olhando para o meu umbigo, o que é que eu quero ser. Eu tenho que decidir de uma forma que todos sejam contemplados numa aliança. Deputados estaduais serão candidatos, federais serão candidatos. Então se acomoda minha base, minha cabeça tá sintonizada com minha base, tá ótimo, não tem nenhum problema”, prosseguiu.
Questionado sobre o cenário eleitoral nacional, no qual é ventilada uma possível candidatura à presidência, pelo PSD, do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Otto afirmou que ainda não há definição.
Mas, na Bahia, ”o PSD vai caminhar com Luiz Inácio Lula da Silva”, garantiu o senador. ”O PSD da Bahia está na aliança com o Partido dos Trabalhadores desde 2010, 2014, 2018. Vai estar em 2022 da mesma forma. É uma aliança sólida. Nós estamos na base do governo aqui na Bahia já há muito tempo, trabalhando em cooperação com o governador Rui Costa. Nós vamos nessa aliança permanecer em 2022”, pontuou.
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Blog Marcos Frahm / Foto: Pedro França/Agencia Senado
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