Política

“Os brasileiros precisam dessa vacina”, diz Rodrigo Maia sobre Coronavac

Ele se colocou à disposição do governador João Doria (PSDB) para ajudá-lo no litígio criado com o Governo Federal.

Em coletiva de imprensa do governo do estado de São Paulo nesta sexta (23), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), disse que os “brasileiros precisam dessa vacina (CoronaVac) e das outras” e se colocou à disposição do governador João Doria (PSDB) para ajudá-lo no litígio criado com o Governo Federal.

“Eu espero que, através do diálogo, a gente possa construir a solução. Não apenas para São Paulo, mas para todos os brasileiros que precisam dessa vacina e das outras – da (vacina) de Oxford, vacinas que estiverem prontas –, para que a gente possa garantir proteção, principalmente ao grupo de risco”, afirmou

A Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan – vinculado ao governo paulista – em parceria com a farmacêutica chinesa SinoVac, está no centro de um embate entre Ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro e Doria. 

Nesta terça-feira (20), o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, em um encontro com governadores, havia assinado um protocolo de intenções para adquirir 46 milhões de doses da vacina Coronavac. Na quarta (21), no entanto, Bolsonaro desautorizou o ministro publicamente.

O presidente da Câmara disse acreditar que, após a eventual aprovação da CoronaVac pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), será possível um “diálogo com o presidente da República, com o ministro da Saúde – que esse diálogo já existe –, com o Congresso Nacional”.

Sobre o Butantan, disse que “não é um instituto qualquer, não foi criado ontem, tem uma história de respeito por todos os brasileiros”.

Doria afirmou que está disposto ao diálogo e que aceitaria um convite para ir a Brasília tratar do caso. 

“Estamos abertos ao diálogo, estamos abertos a dialogar e a construir um programa que permita que os brasileiros sejam salvos. Salvos pelas vacinas, salvos pela orientação correta, salvos pela compaixão, salvos pelo distanciamento de posições ideológicas, colocando o povo brasileiro como prioridade”, disse Doria.

“Basta o presidente me convidar e eu estarei em Brasília para o diálogo, na mesma hora, minha resposta será sim, estou disposto ao diálogo, disposto ao entendimento, disposto a salvar vidas e convidar senhor presidente a fazer o mesmo.”

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