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Durante a agenda, ele deve conceder entrevistas a rádios locais, como parte de uma estratégia para ampliar a comunicação com a população.
Parlamentares de oposição estão reunindo assinaturas para protocolar um novo pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O pedido tem como base supostas irregularidades na execução do programa Pé-de-Meia. O cenário econômico, com alta nos preços dos alimentos e queda na popularidade do presidente, é visto como um fator que poderia favorecer a iniciativa. No entanto, especialistas apontam que a resistência do Centrão pode dificultar o avanço do processo no Congresso.
O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), autor do pedido, defende que o impeachment depende da mobilização popular. Uma manifestação está programada para o dia 16 de março, em São Paulo, com o objetivo de aumentar a pressão sobre o Congresso. “Com o povo brasileiro indo às ruas para pedir sua saída, acredito que isso será fundamental para avançarmos com o impeachment aqui no Congresso”, afirmou o parlamentar.
Apesar da articulação da oposição, o Centrão tem se mantido alinhado ao governo em votações importantes, principalmente em temas econômicos, em troca de cargos e liberação de emendas. Além disso, analistas apontam que o histórico de polarização política no país torna o uso do impeachment um instrumento cada vez mais cauteloso. “Hoje, Lula tem uma base parlamentar mais sólida do que Dilma”, avaliou o deputado Mendonça Filho (União-PE), lembrando que a ex-presidente enfrentou um cenário mais adverso antes de ser afastada em 2016.
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