Política

Rui não vê indicação de 2ª onda de coronavírus diz que números estão sob controle

Em apelo a prefeitos do interior, governador sugeriu que testagem da população seja ampliada.

O governador Rui Costa (PT) afirmou na manhã desta segunda-feira (19) que os indicadores epidemiológicos, por enquanto, não apontam para a possibilidade de uma segunda onda de contaminações por Covid-19 na Bahia. Em entrevista durante uma agenda no bairro de Campinas de Brotas, o governador disse que, embora a ocupação de enfermarias infantis na capital chegado a uma fase de pré-colapso, a situação está sob controle.

“Os números de [pacientes] internados continuam estáveis, com tendência de redução, tanto é que nós desativamos a Fonte Nova. Os leitos infantis, esses qualquer variação eles impactam muito percentualmente. Como até aqui [o coronavírus] não foi uma doença que chegou às crianças, o número de leitos reservados a crianças foi muito pequeno. Então, quando você tem dez leitos, se aparecem duas crianças a mais, cresceu 20%. Se você tinha cinco, apareceram duas, vai para 70%. Se apareceram três crianças, 80%. Então os números desde o início da pandemia dedicados a crianças sempre foram números, comparados com adulto, muito pequenos. Chegaram  ser menos de 10% os leitos dedicados a crianças. Por enquanto nada que indique uma segunda onda”, afirmou Rui Costa.

Na entrevista, o governador também fez um apelo para os prefeitos de cidades do interior continuarem testando a população.

“Nós temos testes PCR disponíveis. Estamos fazendo testes hoje, infelizmente, abaixo da capacidade do Lacen., porque nós diminuímos muito a testagem dos municípios”, pediu o chefe do Executivo estadual.

‘Nova onda pode ser avassaladora’, diz secretário municipal 

Mais cedo, em entrevista ao Jornal da Manhã, da TV Bahia, o secretário de saúde de Salvador, Leo Prates, afirmou que uma segunda onda de Covid-19 na capital “pode ser avassaladora”.

Prates disse que, além da ocupação de 100% dos leitos pediátricos, o sistema de saúde está pressionado, uma vez que a demanda para outros tipos de enfermidades.

Tivemos muita gente que não se cuidou ]durante a pandemia]. Temos crescimento de pacientes vasculares graves, principalmente nas UPAs, e coronarianos também. Crescimento do número de infartos é uma coisa impressionante”, disse.

“A situação do sistema público de saúde para uma segunda onda é mais frágil do que tivemos na primeira onda. Porque temos um número de pacientes bem maior, quem não se cuidou durante o coronavírus”, declarou o secretário.

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Bahia.ba/ Foto: Eduardo Dias/bahia.ba

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