Número de focos de gripe aviária no Brasil sobe para 30, todos em aves silvestres

É o que informa o monitoramento do Ministério da Agricultura. Os cinco novos focos são no estado do Espírito Santo. No país, não foram encontrados focos em aves de granja, voltadas para alimentação.

O número de focos de gripe aviária do subtipo H5N1 no Brasil subiu de 25 para 30, segundo a atualização do Ministério da Agricultura nesta quinta-feira (8).

Todos são em aves silvestres. No Brasil, não há focos de gripe aviária em aves de granja, ou seja, voltadas para a alimentação.

Também não há registros de contaminação da doença a partir do consumo de frango ou ovos devidamente preparados, afirma a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Os cinco novos focos foram confirmados no Espírito Santo, que concentra agora 20 casos. O governo do estado proibiu, por tempo indeterminado, que turistas tenham acesso a oito ilhas que ficam localizadas em Setiba, Guarapari, na Região Metropolitana de Vitória.

Confira a seguir os focos de H5N1 no Brasil:

Espírito Santo

O estado contabiliza 20 focos, nas seguintes cidades:

Rio de Janeiro

O estado contabiliza 7 focos, nas seguintes cidades:

São Paulo

O estado registrou 1 foco:

Rio Grande do Sul

O estado registrou 1 foco:

Bahia

O estado registrou 1 foco:

O que é a H5N1?

O H5N1 é um subtipo do vírus Influenza que atinge, predominantemente, as aves. É menos comum em mamíferos e em humanos.

A Influenza Aviária foi diagnosticada pela primeira vez em aves em 1878, na Itália. Mas o H5N1 só foi isolado por cientistas mais de 100 anos depois, em 1996, em gansos na província de Guangdong, no sul da China.

Os vírus Influenza são divididos entre os de Baixa Patogenicidade (LPAI, leve) e os de Alta Patogenicidade (HPAI, grave):

G1

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