Nova ameaça contra a vida de Lula envolve atiradores de elite

No momento, as investigações buscam identificar autores, participantes e meios empregados no possível atentado. O caso começou a ser apurado na semana passada, mas ainda é mantido em sigilo.

A Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investigam uma nova ameaça contra a vida do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A apuração, divulgada nesta quinta-feira pelo canal norte-americano de TV CNN,  revela que há um ataque em andamento, com uso de explosivos, granadas e um fuzil Barrett, utilizado por atiradores de elite, a ser realizado ainda neste mês.

No momento, as investigações buscam identificar autores, participantes e meios empregados no possível atentado. O caso começou a ser apurado na semana passada, mas ainda é mantido em sigilo na Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev), da PCDF, e na Divisão de Inteligência Policial (DIP), da PF. 

Na última semana de 2024, a PCDF prendeu um homem de 30 anos, suspeito de planejar ataques na capital federal. Após denúncias anônimas, o indivíduo foi capturado na Bahia, após o caminhão em que viajava ser interceptado por um helicóptero da Polícia Civil. O suspeito  foi monitorado e teve a prisão temporária e “outras medidas judiciais” solicitadas.

Muito ódio

Na mesma semana, outro homem foi detido após estacionar um veículo nas proximidades do Comando-Geral da Polícia Militar do DF, no Setor Policial de Brasília. Ele alegou ter dispositivos explosivos que seriam usados para atacar as sedes da Polícia Militar e da Polícia Federal.

As ameaças contra Lula e Moraes, porém, não são casos isolados. Em dezembro de 2024, a Polícia Civil do DF prendeu Lucas Ribeiro Leitão, que prometera um “banho de sangue” em Brasília e fazia menções a “táticas militares” em postagens nas redes sociais.

Outro episódio ocorreu em novembro, quando um homem-bomba conhecido como “Tiü França” detonou explosivos em frente ao STF, em uma tentativa frustrada de assassinar Moraes.

Esquema

No mesmo período, outro suspeito estacionou um carro no quartel da Polícia Militar do DF, alegando carregar dispositivos explosivos destinados a atacar prédios das forças de segurança.

Além disso, a operação Contragolpe, recentemente deflagrada pela PF, descobriu um plano liderado por militares de alta patente, como os generais Mario Fernandes e Walter Braga Netto.

O esquema previa o assassinato de Lula, Moraes e do vice-presidente Geraldo Alckmin no fim de 2022 para impedir a posse do então presidente eleito e manter Jair Bolsonaro (PL) no poder. Ambos os generais estão presos em unidades militares, em Brasília e no Rio de Janeiro.

MSN

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