As informações foram obtidas pela Lei de Acesso à Informação, visto que o Ministério da Cidadania negou o detalhamento completo dos gastos
O “noivado” entre a atriz Regina Duarte e o presidente Jair Bolsonaro, para acertar os ponteiros na Secretaria Especial de Cultura, custou aos cofres públicos pelo menos R$ 15 mil.
As viagens da atriz e de mais três assessores, incluindo seu filho, foram pagas pelo Ministério da Cidadania. Entre os dias 22 e 23 de janeiro, sua comitiva foi a Brasília para conhecer a pasta.
Regina ainda viajou mais duas vezes, que ainda não foram contabilizadas pelo governo. Segundo informações da coluna Painel, da Folha de S.Paulo, o Ministério da Cidadania se recusou a informar os gastos, que só foram obtidos devido a Lei de Acesso à Informação.
“É importante destacar que os deslocamentos e os valores pagos foram solicitados pela Secretaria Especial da Cultura no dia 21/01/2020. As passagens aéreas foram compradas para viagens entre os dias 22/01/2020 e 23/01/2020”, informou o ministério na resposta via lei de acesso.
O Portal da Transparência do governo federal registra ainda outros pagamentos feitos à atriz e pessoas ligadas a ela. Com “diárias a colaboradores eventuais no país” foram pagos R$ 784,70, o que totaliza, por ora, uma despesa de R$ 15.364,29.
Regina Duarte e a TV Globo ainda estão em desacordo sobre o encerramento do contrato entre a empregada e a empresa. Com isso, ainda não há data para a cerimônia de posse da atriz.
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bahia.ba/ Foto: Marcos Corrêa/PR