Orçamento para 2021 é de R$ 24,1 milhões, menor verba para a área, de acordo com a série histórica iniciada em 2013
A verba destinada às fiscalizações trabalhistas e operações de combate ao trabalho escravo caíram pela metade no governo Bolsonaro, em comparação com a média nos anos anteriores. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, de 2013 a 2018, os recursos para essas ações foram, em média, de R$ 55,6 milhões por ano. No primeiro ano do novo governo, a média recuou para R$ 29,3 milhões.
Segundo a Folha, o valor destinado às ações foi corrigido pela inflação no período e considera o montante proposto pelo Executivo no projeto de Orçamento de cada ano, inclusive para 2021.
Para 2021, estão previstos R$ 24,1 milhões para operações de inspeção de segurança e saúde no trabalho, combate ao trabalho escravo e verificações de obrigações trabalhistas, tudo isso dentro de um montante de R$ 1,5 trilhão de despesas previstas para o próximo ano.
Essa é a menor verba para fiscalizações trabalhistas, de acordo com a série histórica do Sistema de Planejamento e Orçamento (Siop) do Ministério da Economia, iniciada em 2013. Os recursos já chegaram a somar R$ 67,7 milhões em 2015.
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Bahia.ba/ Foto: Divulgação/Ministério do Trabalho