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Neto culpa quem desrespeita isolamento por número de mortes em Salvador

Neto subiu o tom e culpou quem viola o isolamento social pelas mortes na capital baiana.

O prefeito ACM Neto (DEM) criticou novamente as cenas de aglomerações registradas neste fim de semana na capital baiana, como pessoas indo à praia e paredões de som no bairro do IAPI. Questionado nesta segunda-feira (6) sobre o desrespeito às medidas restritivas impostas pela prefeitura, Neto subiu o tom e culpou quem viola o isolamento social pelas mortes na capital baiana. 

“Muitos não se olham no espelho e não enxergam que são diretamente responsáveis pelo número de óbitos que estamos registrando. Há uma estabilização de óbitos em Salvador, porém em um patamar muito alto. Não dá para imaginar que esse mal está sendo vencido, pois não foi. Anunciei que viveríamos, no fim de junho e ao longo de julho, o pico da doença. Estamos nele e precisamos sair dele. Cada um tem que fazer sua parte. Não adianta a prefeitura agir sozinha”, reclamou o prefeito, em entrevista coletiva durante a inauguração das obras de requalificação da Praça Marechal Deodoro, no Comércio. 

O prefeito ainda destacou que, ao fazerem pedidos pela retomada das atividades, as pessoas não entendem que o desrespeito ao isolamento contribui para que as medidas restritivas tenham que continuar por mais tempo, devido ao aumento das contaminações e, consequentemente, da ocupação de leitos no sistema de saúde. 

“As pessoas, muito das quais condenam a suspensão de atividades, não enxergam que, a partir de seu comportamento pessoal, acabam contribuindo, e muito, para que a gente seja obrigado a viver essas medidas de restrição por tanto tempo”, criticou.

“Quando alguém quiser responsabilizar o prefeito, olhe primeiro para esses vídeos, essas aglomerações, para gente fazendo paredão, festa em lancha. A nossa equipe de fiscalização está na capacidade máxima. Todo o esforço é feito para tentar conscientizar as pessoas de que é importante permanecer em casa, que não é hora de fazer festa paredão”, continuou ele, que disse também não ser possível “colocar uma faca no pescoço” das pessoas para que elas continuem em casa. 

Neste domingo, dia marcado pelos paredões citados pelo prefeito, a ocupação dos leitos de UTI em Salvador fechou em 82%. De acordo com o prefeito, a taxa tem ficado estável, oscilando entre 78% e 84%. No entanto, o patamar é considerado muito alto. Enquanto a ocupação estiver neste nível, a cidade não vai iniciar a retomada de atividades, sustenta Neto. Conforme dados deste domingo da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), a capital baiana registrou 1.277 pela Covid-19. 

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Bahia Notícias / PMS

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