Uma mulher morreu na terça-feira (14), dias após ser diagnosticada com intoxicação alimentar em Jacobina, no norte da Bahia. Ela foi uma das centenas de pessoas que procuraram a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), depois de comer pratos contaminados com salmonella.
Os casos de intoxicação alimentar começaram a aparecer em Jacobina entre os dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro. A maioria das pessoas que apresentavam os sintomas eram professores da rede pública de educação que haviam participado de uma jornada pedagógica, evento que marcava a abertura das aulas no município. Por causa da contaminação coletiva, o retorno das aulas foi atrasado e os alunos só voltaram a estudar nesta quarta-feira (15).
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A vítima Neuraci de Jesus dos Santos, de 49 anos, não é professora da rede pública e não participou da jornada pedagógica. Ela consumiu o alimento contaminado no próprio restaurante, no mesmo dia em que os professores comeram o prato no evento.
De acordo com a família de Neuraci, ela foi atendida três vezes na UPA da cidade e, por causa da gravidade do caso, foi transferida para o Hospital Roberto Santos, em Salvador. Com fortes dores abdominais e nas pernas, ela ficou internada durante dias e teve as duas pernas amputadas. Apesar dos esforços, ela não resistiu.
A família da vítima aguarda o laudo pericial, que irá comprovar a causa da morte de Neuraci.
O que é salmonella?
De acordo com o Ministério da Saúde, a salmonella é uma bactéria que pode causar intoxicação alimentar, infecção e, em alguns casos, até mesmo a morte. A via de transmissão da salmonella é através de alimentos contaminados por fezes de animais que tenham a bactéria.
E por mais que pareça improvável ingerir um alimento contaminado por fezes, isso não é difícil de acontecer. Comer carnes e ovos crus, não lavar as mãos ao preparar comidas ou ingerir água contaminada são algumas formas de contrair a bactéria.
Normalmente, a bactéria é encontrada em galinhas, porcos, répteis, anfíbios e vacas, embora ela também possa ser achada em animais domésticos, como cachorros e gatos.
Os sintomas normalmente são:
- Diarreia;
- Vômitos;
- Febre moderada;
- Dor abdominal;
- Mal estar geral;
- Cansaço;
- Perda de apetite;
- Calafrios.
O Ministério da Saúde recomenda que, após apresentar os sintomas, o paciente vá até uma unidade de saúde para receber orientações médicas. Normalmente, é feita a coleta de fezes para confirmar o diagnóstico e o paciente é tratado com antibiótico. Durante o processo, é fundamental se manter hidratado com bastante água.
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G1 Bahia