Esportes

MPF investiga CBF e Estado Brasileiro por omissão em caso de racismo contra jogador do Palmeiras

Atleta sofreu insultos durante partida da Libertadores Sub-20.

O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro abriu um inquérito civil para apurar a atuação do Estado Brasileiro e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) diante do caso de racismo sofrido pelo jogador Luighi Hanri Souza Santos, do Palmeiras.

O atleta foi alvo de insultos racistas por torcedores do Cerro Porteño, no Paraguai, durante uma partida da Copa Libertadores Sub-20, em 6 de março. Entre as agressões, estavam imitações de macacos e cuspes direcionados aos jogadores do time brasileiro.

Os procuradores José Julio Araújo Junior e Jaime Mitropoulos investigam possíveis omissões da CBF, incluindo a falta de defesa técnica do jogador e a ausência de impugnação das decisões do árbitro, que se recusou a interromper a partida, contrariando as normas da Conmebol. Além disso, o MPF avalia se a multa aplicada ao clube paraguaio foi insuficiente diante da gravidade da infração.

O órgão solicitou informações ao Ministério do Esporte e à CBF sobre as medidas adotadas para combater o racismo no futebol, estabelecendo um prazo de 10 dias para resposta.

Também estão sendo analisadas declarações do presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, que minimizou o caso ao comparar a ausência de clubes brasileiros na Libertadores à falta de uma personagem em uma história.

Uma reunião sobre o caso está marcada para o dia 28 de março, com a participação de representantes do Ministério do Esporte e da CBF.

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