MP pede arquivamento de inquérito contra vereador Morão, acusado de tentativa de feminicídio

O inquérito policial foi arquivado, e o pedido de revogação da prisão preventiva foi feito.

O Ministério Público de Santo Antônio de Jesus (BA) solicitou a revogação da prisão preventiva de Edivan de Jesus Santos, o vereador “Morão” (União Brasil), após uma nova reavaliação do caso. Inicialmente, o vereador havia sido acusado de tentativa de feminicídio contra sua ex-companheira, M.C.D.S., mas a versão dos fatos foi alterada após retratação da vítima e testemunhas.

A primeira acusação registrada pela ex-companheira do vereador em um boletim de ocorrência dia 22 de fevereiro, ela afirmou ter sido atacada por ele com uma faca enquanto estava deitada. A denúncia levou à decretação da prisão preventiva de Morão no dia 24 de fevereiro.

No entanto, em depoimento prestado no dia 1º de março de 2025, a vítima mudou sua versão, afirmando que foi ela quem iniciou as agressões físicas, utilizando um cabo de vassoura e, em seguida, uma faca de serra. De acordo com a nova versão, o vereador agiu em legítima defesa, reagindo aos ataques da ex-companheira.

Com base nas novas declarações e na análise do caso, o Ministério Público concluiu que o vereador agiu em legítima defesa e, portanto, o crime de tentativa de feminicídio não se configurava. O inquérito policial foi arquivado, e o pedido de revogação da prisão preventiva foi feito.

Além disso, o Ministério Público entendeu que a mulher cometeu o crime de denunciação caluniosa.

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