A residência foi destruída e mais parece com uma casa abandonada.
Moradores da Avenida da Bahia, em Mutuípe, voltaram a cobrar providências ao homem vivendo em condições sub-humanas numa casa da rua. O caso foi pautado em 25 de março, porém um mês depois, nada mudou.
Segundo relatos, a vítima enfrenta algum tipo de transtorno psicológico. Durante as noites e madrugadas diversos gritos são ouvidos, bem como a tentativa de incendiar o local, relatos também apontam que ele era uma pessoa normal, mas que devido ao uso de drogas e após o falecimento de um familiar, uma irmã e a sobrinha decidiram ir embora diante da mudança de comportamento.
O homem se alimenta com a ajuda das pessoas que moram perto, a familiar também disse que as vezes ele vai a casa dela porém não tem condições de sustentá-lo. Na primeira denúncia uma familiar conversou com a redação, confirmado a gravidade do caso, ela revelou que também deu entrada num pedido de internamento, porém ainda não obteve resposta.
A residência foi destruída e mais parece com uma casa abandonada: sem portas, janelas, telhado depredado, sem água, luz e o banho é tomado no Rio Jiquiriçá.
Os vizinhos já procuraram a secretaria de assistência social do município, e em algumas vezes a vítima foi visitada por assistentes sociais, porém o caso continua sem solução. Volta e meia policiais e enfermeiros são acionados em momentos de surtos.
Em contato com a secretária de trabalho e assistência social, em 22 de março, Meyre Rocha informou que enviaria equipes do CREAS e CAPS à localidade, pediu para que o usuário não fosse exposto e um dia depois respondeu dizendo que o caso já era de conhecimento do poder público, e que um pedido de internação havia sido feito ao Ministério Público da Bahia, porém até o momento nenhuma resposta havia sido dada pelo promotor, Rocha ainda confirmou que estabeleceria novo contato com o MP solicitando celeridade na avaliação do caso.
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Mídia Bahia