Cidades

Morador da Barra recebe sementes misteriosas da China: “plantei e germinou”

A orientação dada ao público é sobre a importância do não aproveitamento das embalagens misteriosas.

Nos últimos dias relatos de sementes misteriosas vindas da China ganharam repercussão na imprensa nacional. Em Salvador, alguns casos foram registrados essa semana entre pessoas que adquiriram mercadorias em sites de compras internacionais. Entre os registros, mais um chamou atenção. Trata-se de um morador do bairro da Barra que recebeu as sementes dentro de uma caixa sem nunca ter feito nenhum tipo de compra de países asiáticos.  

“Tem uns 30 dias que recebi no meu antigo endereço, guardei aqui em casa e na semana passada eu plantei e germinou. Liguei para a Adab (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia) e levei lá hoje, assinei um papel e entreguei. Recebi essas sementes junto com oito anéis”, disse o comerciante Pedro Amorim. 

O comerciante disse que nunca comprou nada em sites da China, mas que mesmo assim a correspondência trazia seus dados pessoais como nome e CPF. Ainda de acordo com Amorim, as “sementes pareciam de melancia” e ele não teve medo de plantar.

Segundo a Adab, autarquia responsável pela fiscalização do trânsito, armazenamento e comercialização de sementes, mudas e plantas, as sementes coletadas no Estado estão sendo enviadas para análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Goiânia (LFDA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Goiânia.

A orientação dada ao público é sobre a importância do não aproveitamento das embalagens misteriosas, que não devem ser abertas ou jogadas no lixo, mas encaminhadas imediatamente aos órgãos competentes para passar por perícia.

“Como tudo ainda é uma incógnita, a preocupação com os pacotes passa ainda pelo receio que possam trazer doenças ou devastar plantações inteiras. Algumas pragas podem ser introduzidas na Bahia e provocar grandes prejuízos com a destruição de árvores adultas, causando desmatamento e prejuízos econômicos com destruição de pomares e ampliando o número de desempregados”, destaca o diretor-geral da ADAB, Maurício Bacelar.

Ainda não há prazo para os resultados das perícias que estão sendo feitas nos materiais.

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