Política

“Momento nenhum eu pedi pra sair aprovando todo mundo”, explica Jerônimo após polêmica sobre aprovação em massa

Jerônimo Rodrigues falou sobre o assunto durante uma coletiva, onde fez um balanço da gestão em 2023.

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), adotou um discurso diferente na manhã desta quarta-feira (21), quando questionado sobre sua fala na última segunda-feira (19), criticando professores que reprovam alunos e sugerindo a ideia de aprovação em massa.

“Quero pedir a vocês uma ajuda, para que outros não usem da educação para fazer mote partidário. Em momento algum eu pedi pra escola sair aprovando todo mundo. ‘Estudante está em casa, aprove ele’. Não foi isso que eu falei. Eu falei que o estudante que vem, no primeiro dia de aula, passa o ano inteiro buscando aprender e se formar, a escola tem que acolher isso com alegria”, disse o gestor estadual.

Em seguida, ele usou uma criança que foi reprovada em três disciplinas no ano anterior, mas mesmo assim foi se matricular este ano, e sugeriu uma modalidade na qual ela pudesse avançar uma série, mas “pagando a outra disciplina” com aulas extras, cursos, ou outros métodos, paralelamente.Jerônimo aproveitou a oportunidade para alfinetar seu opositor ACM Neto, que criticou a sua fala nas redes sociais. “Como o ex-prefeito de Salvador não sabe o que é uma escola pública. A escola pública quando reprova, reprova pobre, os negros e as negras. Esses meninos ficarem um ano sonhando e a escola dizer vai ficar mais um ano aí. Não é justo isso”, disse.PolêmicaEm uma aula inaugural em Feira de Santana na segunda-feira (19), o petista discursou contra professores que reprovam estudantes, medida que chamou de “autoritária” e “preconceituosa”.

“Eu fico muito triste como governador e como professor quando vejo professoras e professores reprovando alunos. Não pode ser um professor, um educador, que tenha que dizer no final do ano ‘você tá reprovado’. Quando se reprova é a escola que está reprovada […] A escola que reprova é uma escola autoritária. É uma escola preconceituosa”, declarou.

A fala foi criticada por opositores e pela APLB Sindicato, que também reagiu a uma portaria assinada pelo governador autorizando alunos reprovados em até cinco disciplinas a prosseguirem para a próxima série.

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