Ministério da Saúde não registra morte de criança ou adolescente por causa de vacinas
Pasta reforça que as vacinas utilizadas no Brasil “apresentam excelente perfil de risco benefício”.
O último boletim epidemiológico da Covid-19, divulgado pelo Ministério da Saúde, não notificou morte de criança e adolescente entre 5 e 18 anos por conta da vacina contra o coronavírus. O documento aponta que a pasta investigou 38 eventos adversos graves com desfecho de óbito notificados pelas vigilâncias municipais e estaduais.
Nenhum deles, entretanto, tem relação com as vacinas. “Até o momento, não há registro de evento adverso pós-vacinação com desfecho óbito na faixa etária de cinco a menores de 18 anos com relação causal com as vacinas utilizadas confirmada”, informa o boletim.
Após a investigação dos 38 casos de óbitos, 23 foram classificados como eventos coincidentes ou inconsistentes; 13 foram encerrados como inclassificáveis pela ausência de dados na investigação; e 2 apresentaram dados conflitantes para estabelecer relação causal com a vacinação.
As vacinas utilizadas nessa faixa etária são os imunizantes da Pfizer e CoronaVac, ambos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo o boletim, dos 38 óbitos investigados pela pasta, 36 estão relacionados à vacina da Pfizer. Os outros dois estão ligados à vacina do Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac.
Ministério da Saúde garante segurança das vacinas
O relatório aponta que, na faixa etária de 5 a 18 anos, foram registrados 3.463 casos de evento adverso pós-vacinação. A maioria, 87,9%, foi de eventos adversos não graves e 12,1% foram considerados eventos adversos graves.
No boletim, o Ministério da Saúde reforça ainda que as vacinas utilizadas no Brasil “apresentam excelente perfil de risco benefício” e já geraram um “impacto extremamente positivo na saúde da população brasileira, com a redução expressiva dos casos, internações e óbitos pela doença”.
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Bahia.ba/Foto: Maína Diniz / Pref. Lauro de Freitas