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Cientistas produzem embrião ‘sintético’ com células-tronco

O trabalho foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e divulgado na revista científica Nature, na quinta-feira 25.

Cientistas desenvolveram embriões de camundongos a partir de células-tronco, sem necessidade de fecundação ou até de útero.

Depois de mais de uma década de estudos, os embriões apresentam coração com batimentos e estrutura inicial de cérebro, um resultado que pode levar ao cultivo de órgãos humanos em laboratório para transplante no futuro.

O trabalho foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e divulgado na revista científica Nature, na quinta-feira 25.

Os resultados podem ajudar os pesquisadores a entenderem por que alguns embriões falham enquanto outros se desenvolvem em uma gravidez saudável. Além disso, poderão ser usados para orientar o desenvolvimento de órgãos humanos sintéticos para transplante, eliminando a rejeição pelo sistema imunológico.

“O que torna nosso trabalho tão empolgante é que o conhecimento dele pode ser usado para cultivar órgãos humanos sintéticos corretos para salvar vidas que estão atualmente perdidas. Também deve ser possível afetar e curar órgãos adultos usando o conhecimento que temos sobre como eles são feitos”, disse Zernicka-Goetz, professora de Desenvolvimento de Mamíferos e Biologia de Células-Tronco da universidade.

Para que um embrião humano se desenvolva com sucesso, é necessário que haja um “diálogo” entre os tecidos que se tornarão o embrião e os tecidos que conectarão o embrião à mãe. Na primeira semana após a fertilização, três tipos de células-tronco se desenvolvem: uma se tornará os tecidos do corpo e as outras duas apoiarão o desenvolvimento do embrião. Um desses tipos de células-tronco extraembrionárias se tornará a placenta, que conecta o feto à mãe e fornece oxigênio e nutrientes; e o segundo é o saco vitelino, onde o embrião cresce e de onde obtém seus nutrientes no início do desenvolvimento.

“Muitas gestações falham nessa época, antes que a maioria das mulheres perceba que está grávida”, disse Zernicka-Goetz. “Este período é a base para tudo o que se segue na gravidez. Se der errado, a gravidez falhará.”

A partir do estudo, os cientistas pretendem identificar os principais problemas nesse estágio da gravidez. “Entender por que tantas gestações falham e como podemos evitar que isso aconteça será muito especial”, concluiu a professora.

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Revista Oeste

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