O Instituto Médico Legal (IML) informou nesta segunda que um exame de DNA vai precisar ser feito para identificar oficialmente os corpos.
O itatiense Davy Luca, de 9 anos, morreu tentando proteger a irmã e mais duas amigas do incêndio que matou as quatro crianças no domingo (14) em Canapi, no Sertão de Alagoas. A informação foi confirmada pela Polícia Científica nesta segunda-feira (15).
Uma perícia foi feita pelo Instituto de Criminalística na casa onde as crianças estavam no momento do incêndio. Segundo o perito criminal Clisney Omena, Davy teve uma iniciativa heroica ao tentar livrar as outras crianças das chamas.
“Ele estava abraçado com duas das meninas, como se tivesse tentando protegê-las das chamas. A quarta vítima, também do sexo feminino, estava caída ao lado dele, demonstrando que ele ainda tentou salvá-la. Apesar da iniciativa heroica do garoto, todos acabaram morrendo”, disse o perito.
As crianças morreram por asfixia e por carbonização. De acordo com a perícia, há indícios de que o incêndio tenha começado por causa de um curto-circuito no ventilador. O aparelho estava na porta do quarto, o que dificultou a fuga das crianças.
Além de Davy, também morreram Aylla Ludmyla, de 7 anos, Maria Ayslla, de 6 e Maria Ariela de 4 anos. Duas das crianças são filhas de um casal de pastores evangélicos e as outras duas, de uma casal amigo deles, que frequenta a mesma igreja. Os quatro dormiam no mesmo quarto quando o incêndio começou.
O Instituto Médico Legal (IML) informou nesta segunda que um exame de DNA vai precisar ser feito para identificar oficialmente os corpos. Os pais das crianças devem ceder material biológico para a realização do teste na terça-feira (16). Somente após o resultado do exame, ainda sem data definida, a família poderá fazer o sepultamento.
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G1